NA AMAZÔNIA: Estudo revela modelo tecnológico ideal para a educação em lugares remotos

O jornalista Alessandro Lubiana, Doutor em Educação pela Univale e Mestre em Desenvolvimento Regional pela Unitau, lança novo livro resultado de pesquisa realizada em Calama, distrito de Porto Velho, no Baixo Madeira. Com o título “A educação mediada por tecnologia na Amazônia”, o conteúdo é vasto em informações sobre o uso de tecnologia de comunicação em favor da qualidade da educação em comunidades distantes. Lançado pela Appris Editora (2024), o livro é fundamental para estudiosos, pesquisadores e educadores.

A pesquisa realizada por Lubiana mostra modelos que podem ampliar o acesso ao ensino médio, reduzindo a evasão escolar e ampliando a capacidade de abrangência de cursos com menor custo auxiliado pela projeção tecnológica. Através da Mediação Tecnológica na Educação é possível levar conhecimentos sem a necessidade de deslocamentos de professores, técnicos e alunos. No caso de Calama, o distrito está a 205 quilômetros de Porto Velho e o trajeto é feito por barco pela hidrovia do rio Madeira, o que torna o acesso ainda mais longe e dispendicioso.

O pesquisador constatou que a qualidade do ensino mediado por tecnologia oferece o mesmo padrão de ensino presencial e favorece aos estudantes aulas com professores de alto nível de formação e conhecimento de área, o que enriquece o processo ensino-aprendizagem. Outra vantagem observada é que o mesmo conteúdo de aula pode atender maior número de alunos do que em sala de aula presencial, dimensionando assim, o quantitativo de formandos por um mesmo período.

Alessandro Lubiana concluiu que para as regiões remotas como a Amazônia e outros lugares descentralizados, esse modelo de educação é ideal para atender demandas reprimidas de ensino, evitar a êxodo de jovens que saem do lugar em busca de oportunidades de estudos, e ainda, supre as necessidades curriculares e demais demandas educacionais do país.

Além desse livro, o autor já escreveu “A internet como ferramenta de desenvolvimento na Amazônia”, durante a fase de especialização em Mestrado em Planejamento e Desenvolvimento Regional (Unitau).