Nesta segunda-feira (5), a capital de Rondônia, Porto Velho, completou uma semana listada como a cidade mais poluída em todo o Brasil, isso de acordo com os dados apontados pelo o Índice de Qualidade do Ar –IQA, um ranking mundial que mede as partículas de poluição do ar nas cidades.
De acordo com o índice, a qualidade do ar em Porto Velho está em 116, porém no início dessa manhã chegou a bater 272, média considerada como “muito insalubre” e vinculada a proliferação de doenças infectocontagiosas, principalmente em crianças, idosos e pessoas com condições respiratórias crônicas.
O avanço das pastagens no sul do Amazonas, aliado a queimadas que acontecem indiscriminadamente na área rural de Porto Velho são alguns dos motivos que deixam o ar respirado pelos portovelhenses com alta concentração de Monóxido de Carbono.
Até o momento, os órgãos as principais autoridades públicas municipais não se mobilizaram para amenizar esse problema, que pode levar à morte de idosos e crianças na cidade, que recentemente comemorou ter o maior rebanho bovino do Estado.
Dessa forma, Porto Velho segue sendo a pior em qualidade de vida e do ar, o que torna um martírio a vida de seus munícipes, que também não contam com sistema de saneamento básico em mais de 90% das residências.
A chegada do período de seca, aliado às fumaças, geram um aspecto de abandono pelas ruas da cidade, que vão sendo evitadas pela população que prefere buscar lugares climatizados, como o shopping, por exemplo.
A qualidade do ar em Porto Velho deve ser tema dos debates entre os candidatos à prefeitura, uma vez que pouco se toca nesse assunto, isso devido à forte pressão que os políticos do Estado sofrem quando o tema é combate à crimes ambientais.