INOVAÇÃO: Pesquisadores de RO criam protótipo que pode ser usado em várias áreas da educação

Resultado da pesquisa foi publicado em revista científica recentemente

INOVAÇÃO: Pesquisadores de RO criam protótipo que pode ser usado em várias áreas da educação

Foto: Arquivo Pessoal

Um grupo de pesquisadores em Rondônia por meio de uma prática colaborativa, tem buscado primar pelo aperfeiçoamento da qualidade de ensino. Para isso, conta com profissionais capacitados, dispostos a trazer o diferencial para as escolas.

 

O artigo científico intitulado “Construção e análise de uma mini bobina Tesla como elemento de suporte educacional”, publicado na revista The Brazilian Journal of Development, por uma equipe de professores pesquisadores composta por Elias Martins de Oliveira (PC – RO), Maicon Maciel Ferreira de Araújo (Seduc-RO) e Mauro Bezerra (IFRO).

 

A publicação do artigo na revista científica, feita no início de fevereiro deste ano, só reforça a relevância do trabalho de pesquisa e a eficácia de sua aplicação. Foram 3 meses de construção da bobina, seguido de um mês de testes de bancada, um mês de aplicação nas escolas e um mês de escrita.

 

De acordo com Elias Martins, o protótipo foi aplicado para estudantes das Escolas Estadual de Ensino Fundamental e Médio John Kennedy e Colégio Tiradentes da Polícia Militar – Unidade I, em Porto Velho.

 

O artigo objetiva apresentar a construção de uma bobina de Tesla com materiais de baixo custo, para ser usado como ferramenta didática pedagógica.

 

Pesquisadores Maicon Maciel (à esquerda) e Elias Martins (à direita) celebram publicação de artigo científico - Foto: Arquivo pessoal/Maicon Maciel

 

O reflexo desse trabalho será visto na aplicação do experimento nas diversas outras escolas. Os alunos terão a oportunidade de contar com aulas diferenciadas sempre atualizadas. Além disso, os professores se tornam pesquisadores.

 

As duas unidades escolares escolhidas para aplicação, contaram com o apoio do projeto Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), idealizado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) em parceria com o Governo do Estado de Rondônia.

 

“A intenção do artigo é contribuir para a facilitação da aprendizagem dentro de um tema da física, que não é tão disseminado por vias experimentais, campo magnético de uma bobina tesla”, destacou Elias Martins.

 

O pesquisador comenta que a experiência científica vai permitir ao aluno a manipulação e visualização do experimento, ou seja, vão além dos livros, realizando aulas práticas e na modalidade de ensino remoto com os alunos.

 

“Essa abordagem pode ser explorada tanto no ensino Médio, quanto para graduação em Engenharia Elétrica. A diferença está no grau de profundidade teórica e a expertise experimental que desejamos exploramos com os discentes”.

 

 

Bobina Tesla

 

O experimento elaborado pelas equipes, permite que o aluno pratique a manipulação na sala de aula, aproximando o Gaussímetro (sensor magnético); terá a capacidade de perceber os fenômenos de magnetização e ionização, já que o estudante também poderá aproximar uma lâmpada fluorescente e vê-la iluminar-se.

 

O experimento pode ser aplicado tanto de forma demonstrativa-qualitativa, quanto quantitativa já que permite que o estudante faça a aferição em diferentes circuitos de raios distintos do campo magnético.

 

A medida do campo magnético também se mostra diferente conforme se altura a altura da base de acrílico, mostrando ao estudante que a bobina apresenta magneticamente um efeito de borda. 

 

“A nossa proposta, hoje, para o ensino é trazer esse experimento que tem como novidade em si é buscar estimular ao estudante manipular o experimento com o sensor e alterando parâmetros como raio do círculo ou altura da base. Chegando a conclusão que haverá um decréscimo desse campo conforme se aumenta essa distância”,enfatizou Elias Martins.

 

 

De acordo com Maicon Maciel, a aplicação desse produto educacional é recomendável para os estudantes que estejam na etapa final do Ensino Médio, podendo ser ampliado à área acadêmica do curso de Engenharia Elétrica, entre as disciplinas de Física III, Circuitos Elétricos e Teoria Eletromagnética. O que vai facilitar o processo de ensino e aprendizagem sobre conceitos como campo magnético, circuitos elétricos e sensores.

 

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