NA CAPITAL: Mães de crianças autistas protestam, mas Semed diz não ter verba

Famílias pedem cuidadores e inclusão em ato pacífico; orçamento é gargalo da reivindicação

NA CAPITAL: Mães de crianças autistas protestam, mas Semed diz não ter verba

Foto: Divulgação

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A Comissão de Famílias Atípicas (Marias) realizou recentemente, um protesto pacíficio durante o VII Congresso Municipal de Educação promovido pela Secretaria Municipal de Educação, em Porto Velho.
 
Portando faixas reivindicando de inclusão e capacitação profissional para educadores, pais e mães de crianças autistas ocuparam o evento. O movimento político-social Marias, publicou nas redes sociais, registros do protesto.
 
“A luta pelos direitos das nossas pessoas autistas não pode parar. [...] Já passamos da fase de apresentar demandas e tentar sensibilizar. É necessário ação de governança, compromisso com as entregas e cumprimento das leis”, disse Heline Braga, representante e participante do movimento.
 
 
 
 
Apesar do novo protesto, que é apenas uma dentre inúmeras manifestações de grupos de chefes de famílias autistas, a Secretaria Municipal de Administração afirma que - para além da burocracia - o orçamento é um dos gargalos que impedem que as reivindicações de famílias autistas se concretizem.
 
Em nota, a Semad afirma que por conta de um decreto (nº 19.210 - 01/08/23), está atualmente suspenso toda e qualquer medida que gere aumento de despesas com pessoal - o que impossibilita a contratação de cuidadores de alunos e monitores de ensino. Para que a Secretaria de Educação prossiga com a contratação de tais profissionais, uma burocracia extensa deve ser executada.
 
 
 
 
A Semed deve formalizar um pedido à Secretaria Geral do Governo, em conjunto com a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão e a Secretaria Municipal da Fazenda. O processo é demorado e, obviamente, quem sofre são os alunos atípicos.
 
Procurada via e-mail pelo Rondoniaovivo, a Semed não respondeu à reportagem. O grupo Mães Atípicas Porto Velho divulgou uma nota de repúdio criticando a suposta morosidade do município ao lidar com a questão.
 
“Já é novembro e meu filho continua com apenas uma professora auxiliar dentro da sala de aula. Apenas uma professora para seis alunos PCD (pessoa com deficiência)”, disse uma das mães. 
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