Na última semana, o
interrogatório de Walter Delgatti, apontado como hacker da Vaza Jato, virou a atenção para uma questão capciosa e costumeira da era digital: a cibersegurança. O universo dos delitos digitais é extenso e complexo. Existem crimes, ataques e motivações diferentes.
Um levantamento, de 2020, da Kaspersky mostrou que um em cada oito usuários de internet no Brasil acessou, de abril a junho deste ano, ao menos um link que o direcionou a páginas maliciosas. Isso dá 13% do total —um índice acima da média mundial, que é de 8,6%. Assim, o Brasil se tornou a quinta posição mundial com a maior proporção de usuários atacados.
Evite ser convocado para uma CPMI e confira, a seguir, as dicas do
Rondoniaovivo para não cair ‘feito um patinho’ em ataques cibernéticos;
Use senhas fortes
Combine letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos especiais ($#@*) para dificultar a descoberta de sua senha de possíveis invasores. Uma senha forte deve conter, no mínimo, oito caracteres. É bom evitar repetir números e datas de aniversário.
Use a autenticação de dois fatores
Alguns sites e apps permitem ser configurados para exigir que o usuário prove a identidade de quem está querendo acessar o programa. Nesse caso, é pedido uma senha e um código, a ser enviado via SMS, telefone ou aparelho de token. A autenticação de dois fatores é indispensável para e-mails, redes sociais e aplicativos de mensagens como Whatsapp e Telegram.
Seja cauteloso nas redes
Evite publicar informações sensíveis nas redes sociais, como local de trabalho e estudo. O que está sendo compartilhado pode ser acessado por desconhecidos, e estas informações podem ser usadas contra você.
Mantenha os aplicativos atualizados
A cada atualização de aplicativos, as empresas de tecnologia aprimoram falhas de segurança detectadas anteriormente. Deixar de atualizar os aplicativos, como Whatsapp e Instagram, pode deixar os perfis mais vulneráveis a ataques.