EMPREENDEDORISMO: Como transformar o conhecimento em negócio

Saiba os passos necessários para quem pensa em empreender.

EMPREENDEDORISMO: Como transformar o conhecimento em negócio

Foto: Divulgação

Muito se fala em empreender, e a busca muitas vezes vem da vontade de trabalhar para si, de não ter chefe, de ganhar dinheiro enquanto os outros trabalham para outra pessoa. Mas esse mito de heroísmo pode atrapalhar os planos de quem está iniciando. Antes de tudo é preciso verificar se a pessoa tem aptidão para empreender. 
 
Antes de tudo é necessário conhecer mais o mercado, conversar com empreendedores, observar o dia-a-dia e se realmente está disposto a encarar essa jornada. Procurar boas inspirações, pessoas que já percorrem um caminho almejado e que tem sucesso na área sempre ajuda. É preciso ter muita cautela também onde se vai buscar essas informações iniciais, para não se encantar com uma ideia vendida de empreendedorismo que na prática não funciona bem assim. 
 
Depois que decidiu realmente encarar, correr o risco, é preciso partir do ponto que é fundamental ter conhecimento. Desde os básicos daquilo que se vai envolver, entender como o negócio vai funcionar, até os mais diferenciados.  Para Lori Crízel, empreendedor, arquiteto e urbanista e coordenador das especializações de arquitetura no IPOG, quando se pensa em abrir um negócio, não se pode estar apenas fechado na área, buscar o entorno é fundamental.  Como por exemplo entender de questões gerenciais. Que vai desde o gerenciamento do tempo, dos times, das pessoas, dos conflitos. Trabalhar com esses focos é importante.  “Ter essa possibilidade de nortear, de trazer essas condicionantes dentro do processo é algo que de fato faz com que a gente comece a transformar os nossos conhecimentos mas também os de outros à nosso serviço, como um grande modelo de negócio”. afirma Lori.
 
Quem se destaca é justamente aquele que consegue agregar  habilidades e conhecimentos na sua área de atuação. É isso que vai ajudar a ter um diferencial. 
 
No mundo da prática profissional não basta apenas ser diplomado em determinada área. É preciso estar atento também às necessidades do mercado. Nesse sentido de exigência, é importante que o negócio já inicie tendo essa ideia de especialização e foco num nicho específico. Quando agrega outros saberes você tem ferramentas para se destacar num negócio. Para o empresário Bruno Perin, autor de best sellers sobre empreendedorismo e professor do IPOG, “Empreender é criar oportunidades. Perceber possibilidades no mercado. Perceber que é possível criar um mecanismo para aproveitar essas oportunidades e gerar um negócio, estando ou não dentro de uma empresa”. explica Bruno 
 
Bruno fala ainda que o que ocorre é que muitas pessoas que iniciam em busca de uma ideia de negócio, quando o ideal é procurar problemas que as pessoas estejam dispostas a pagar para resolver. “Muito da falha que acontece na hora de empreender é criar um negócio que as pessoas não precisavam ou não enxergam valor naquilo. Encontrar uma problemática que tenha gente disposta a pagar para resolver'', esclarece Bruno.
 
A melhor forma de tirar a ideia do papel é montar um bom desenho de negócio, usando metodologias como o canvas, por exemplo, para ter um norte do que fazer.  Um bom planejamento ajuda muito na execução. E independente da fase em que se está num empreendimento o que nunca se deve fazer é nunca deixar de acompanhar os indicadores básicos para que se consiga verificar o andamento do negócio. É um erro comum de quem tem um negócio é não acompanhar esse andamento, é como andar no carro e nunca olhar o painel, e nunca olhar se tem gasolina ou como está o óleo. A tendência é que não dê certo. É importante sempre acompanhar esse desempenho como entrada e saída do fluxo de caixa  e o que mais indicador for essencial para o negócio. Isso não pode deixar de ser feito. Não tem como prosperar sem observar isso. 
 
Lori Crízel alerta para a importância da inovação num negócio e como os diversos formatos de empreendedorismo vão definir o novo posicionamento de mercado. Como trazer isso como negócio. “Apenas ofertar o que já é ofertado não traz nada de inovação. Esse aspecto deve ser levado em consideração, neste formato é relevante trazer questões da inovação na área que se pretende atuar”, declara Lori
 
É importante frisar que inovação não significa trabalhar algo inédito, é a grande soma de saberes, olhares, expertises que vão trazer para um determinado negócio uma grande diferenciação. Para transformar um conhecimento em um negócio é ter de fato um conhecimento ou agregar às nossas perspectivas. 
 
Os negócios físicos e digitais requerem necessidades diferentes, tanto de horário de entrega. Desde como vai trabalhar, a metodologia, a disponibilidade de tempo. Há dinâmicas diferentes incluindo custos do negócio. Menos custos fixos acabam dando maior liberdade de trabalho, diferentemente de um negócio físico que tem horários de mercado, contato físico e custos mais elevados. Mas independente dessas diferenças é pouco provável que a pessoa consiga formar um grande negócio sem dedicação ou conciliando atividades. O que não significa que após a ideia de negócio é preciso largar tudo para empreender. É possível iniciar conciliando com o trabalho, primeiramente para avaliar se gosta, se tem mercado, se tem potencial e assim tomar uma decisão de se dedicar totalmente. 
 
IPOG - Instituto de Pós Graduação 
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