NOJENTO: Pacientes do João Paulo II dizem receber refeições com ‘tapurus’

De acordo com pessoas que estão internadas ou trabalham no pronto socorro, a situação já acontece há meses

NOJENTO: Pacientes do João Paulo II dizem receber refeições com ‘tapurus’

Foto: Pacientes e servidores estão sofrendo com comida de péssima qualidade no Hospital e Pronto Socorro João Paulo II

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O Rondoniaovivo teve conhecimento de uma denúncia feita por servidores e pacientes que trabalham ou estão internados no Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, em Porto Velho, que fotografaram as refeições servidas no local com insetos, larvas e “tapurus”, que segundo eles, estão sendo servidas diariamente. 
 
“Fiquei o dia inteiro sem me alimentar. A comida estava com insetos e imprópria para o consumo, pois a empresa Ke Beef há muito tempo vem sendo denunciada e a Sesau [Secretaria Estadual de Saúde] não investiga e nem toma providências pra melhorar a qualidade da alimentação que é servida”, afirmou a paciente Maria Silva.
 
Ainda de acordo com quem frequenta a unidade de saúde, a Sesau nada fez para melhorar a situação que persiste há meses. 
 
 
Recentemente, o deputado estadual Dr. Neidson (Podemos) esteve no João Paulo II e comprovou as denúncias, onde enviou ofício pedindo providências da Sesau, e até o momento, não houve nenhuma manifestação por parte da empresa.
 
Os denunciantes esperam que o Ministério Público Estadual, o Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero) e a nova secretária da Sesau, Semayra Gomes Moret, deveria se informar da situação e resolver o problema.
 
“Temos 24 deputados estaduais e apenas o Dr. Neidson esteve no João Paulo e constatou as denúncias, tendo solicitado providências à Sesau, e até o momento, não houve solução para o caso”, afirmou um servidor que espera que a nova secretária vá até o local em horário do fornecimento das refeições e questionar a empresa Ke Beef pela péssima qualidade do serviço.
 
Outro lado
 
A Superintendência Estadual de Comunicação (Secom) do Governo do Estado limitou-se a responder ao Rondoniaovivo que “recebemos a demanda. Estamos providenciando a resolução. Retornaremos com um posicionamento assim que possível”.
 
Caso isso aconteça em breve, faremos a atualização deste texto.
 
A empresa Ke Beef, responsável por fornecer comida ao hospital João Paulo II, emitiu a seguinte nota:
 
"A notícia veiculada não reproduz nenhuma veracidade dos fatos, visto que a alimentação servida na unidade de Pronto Atendimento advém de alimentos frescos e produzidos na hora. Seguindo imediatamente com o processo de embalagem com segurança e são entregues na unidade JOÃO PAULO II, onde enfermeiras juntamente com técnicos do hospital abrem e depois servem aos pacientes.
 
Os rumores de "bichos ou tapurus” na alimentação começou após a empresa anterior desclassificada no certame, revoltada com a perda do contrato passou a inventar e disseminar "FAKE NEWS", com ajuda de antigos funcionários, que vem retaliando o funcionamento da nova empresa dentro do HJPII. 
 
Desde a saída da empresa anterior, incluindo que na ocasião arrancou do prédio do HOSPITAL, toda fiação elétrica, pias, canos de água e etc, vem dificultando o trabalho da nova empresa contratada na produção de alimentos aos pacientes. 
 
Não bastasse, isso a fiscalização da nova empresa feita por servidor público do Hospital, é nada mais do que ex-funcionária da empresa anterior, a mesma que perdeu o contrato de fornecimento de alimentos do Hospital.
 
Após a saída da antiga empresa, houve investigações derivado de uma "onda de sabotagem", bem como fotos e notícias de alimentos contendo os supostos insetos, ressaltando que sempre após a entrega, que antes são produzidas e embaladas com segurança e muita higiene, por sua vez é entregue aos funcionários do hospital servirem os alimentos.
 
Diante do exposto, informamos que estão sendo apurados as fotos e notícias falsas divulgados por suspeitos disseminadores de FAKE NEWS, a mando da antiga empresa desclassificada, inventando e disseminando notícias, fatos e produzindo fotos montadas para tentar difamar o trabalho seguro e higiênico dos alimentos produzidos  e transportados pela nova empresa contratada, a fim de se beneficiar com a eventual quebra do contrato e poder concorrer novamente em novo certame.
 
Serve a presente como resposta pública, como prestar informações de forma transparente à sociedade, bem como o faz em forma de DENÚNCIA E REPÚDIO desses atos contra a empresa concorrente.
 
Além disso, agradecer o apoio do governo do Estado, que vem prestando o suporte necessário para que as apurações de forma justa sejam finalizadas o quanto antes e de forma eficiente para o bem de toda a população". 
Direito ao esquecimento

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