Rondônia completou nesta quinta-feira (18), 55 dias sem leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), disponíveis. É o maior tempo em que o Estado ficou sem camas de UTI nos últimos anos.
Em 23 de janeiro deste ano, o governo estadual registrou a primeira superlotação nos leitos de UTI. No dia 25 do mesmo mês, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), anunciou o colapso na saúde pública e privada na capital.
Logo em seguida, no mesmo dia 25, o Governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha (sem partido), gravou um vídeo informando que o governo iria começar a realizar a transferência de pacientes com covid-19, graves e moderados, para outros estados. A partir daí, a crise em todos os sistemas de saúde de Rondônia só aumentou.
55 dias
Cinquenta e cinco dias depois, o Estado registra recordes no número de infectados e mortes e a previsão é de avanço nas contaminações por covid-19. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), neste momento, Rondônia tem 164 pacientes infectados com coronavírus aguardando por vagas na UTI.
O Governo de Rondônia tem um decreto em vigor sobre medidas de isolamento, onde só permite o funcionamento de serviços essenciais como supermercados, postos de combustíveis, farmácias, borracharias e outros.
Apesar do documento proibir a circulação de pessoas, o número de infectados só cresce e a pandemia continua avançando.
Desde o primeiro caso, Rondônia registrou até hoje 3.519 vidas perdidas para covid-19 e a confirmação de mais de 170 mil casos da doença.