Nosso país ainda libera cerca de 30 milhões de toneladas de lixo por ano de forma inadequada, situação que acaba expondo a população a vários problemas de saúde.
Foto: Assessoria MFM
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Um estudo realizado por órgãos ligados ao Ministério do Meio Ambiente como a Abrelpe, "Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública”, no segundo semestre de 2017 o Brasil teve quase 3 mil lixões de aterros irregulares, diz o levantamento. Uma dura realidade enfrentada por muitos brasileiros por causa da falta de compromisso por parte do poder público, em especial dos gestores municipais, apesar da obrigatoriedade da lei que determina o fim do chamados " lixões" ou vazadouros que ainda funcionam normalmente.
Estimativas mostram que os lixões impactam a qualidade de vida de 77 milhões de brasileiros. Nosso país ainda libera cerca de 30 milhões de toneladas de lixo por ano de forma inadequada, situação que acaba expondo a população a vários problemas de saúde.
Desde o lixo produzido pela família em casa, como latas, garrafas pet, cascas de frutas e legumes, ou restos alimentos, outros resíduos dispensados pelas indústrias, muitas vezes vão parar em locais impróprios como os lixões, contribuindo significativamente com a contaminação do local e o aparecimento de doenças perigosas em razão do grande índice de contaminação do solo e dos recursos hídricos. A pesquisa mostra ainda que mais 14 mil toneladas de resíduos sólidos ainda vão para lixões diariamente.
Mesmo num momento de crise e instabilidade econômica no país é necessário que os municípios hajam com responsabilidade e compromisso com a saúde de todos, oferecendo uma solução para esta questão da gestão de resíduos sólidos, para que seja resolvida num curto espaço de tempo. No Brasil 65% dos municípios não têm receita específica para cuidar do lixo, passando esta atribuição das prefeituras. Portanto cada gestor público tem o compromisso de debater com a sua comunidade a forma correta e a importância de se ter uma verba adequada para fazer a destinação final do lixo. Os aterros sanitários controlados ainda são as melhores alternativas para se tratar o lixo numa cidade.
Em Rondônia temos grandes exemplos de cidades cujo o lixo tem sua destinação final correta de acordo com a legislação ambiental.
Os municípios de Vilhena e Cacoal já possuem aterros sanitários e acondicionam o lixo de diversas cidades do estado, proporcionando mais saúde à população.
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