SINTERO: Nota de repúdio
Foto: Divulgação
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O SINTERO – Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia vem a público manifestar Repúdio às insistentes tentativas do governo ilegítimo de Michel Temer de prejudicar a classe trabalhadora com reformas como a da previdência, que não representam uma solução para a crise política instalada no país, mas tão somente trazem consequências para as categorias menos favorecidas.
Estudos elaborados por instituições independentes e até mesmo a CPI da previdência demonstraram que é fantasioso o suposto déficit propalado pelo governo para justificar a reforma nefasta que preserva privilégios de uma minoria em detrimento de direitos da maioria dos trabalhadores.
De acordo com a proposta encaminhada ao Congresso Nacional, as mais prejudicadas com a reforma serão as mulheres trabalhadoras, que terão que completar tempo de contribuição e idade iguais aos homens para se aposentar. Prejuízo maior ainda terão os professores e as professoras, que perderão a aposentadoria especial.
O governo veiculou propagandas no rádio e na TV defendendo a reforma da Previdência nas quais, em total desrespeito com o funcionalismo público, insinua que essa parcela de trabalhares possui privilégios e facilidades, ignorando o fato de que ingressaram de forma legítima em suas funções, via concurso público e não têm muitos dos benefícios garantidos a funcionários de empresas privadas. Ocultou, no entanto, a existência de verdadeiros privilegiados que não serão atingindos pelo pacote de maldades.
Enquanto isso a dívida das grandes empresas com a previdência é de R$ 450 bilhões, e a soma total dos grandes sonegadores chega perto de R$ 1 trilhão. Se o governo, em vez de prejudicar os trabalhadores, se dedicasse à administração competente e cobrasse essas dívidas, teria recursos mais do que suficientes para sanar o suposto déficit.
Não vamos permitir que mexam na nossa aposentadoria. Vamos cobrar dos deputados federais e senadores para que votem não à reforma da previdência, pois quem votar sim, não volta em 2018.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!