Hospitais de Rondônia são mobilizados contra erros na prescrição de medicamentos

Antes, a Agevisa promoveu encontros para o conhecimento de normas de higienização e segurança cirúrgica, que são metas do chamado desafio global da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Hospitais de Rondônia são mobilizados contra erros na prescrição de medicamentos

Foto: Divulgação

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Erros de medicação causam pelo menos uma morte todos os dias e prejudicam aproximadamente 1,3 milhão de pessoas, anualmente, apenas nos Estados Unidos. Mundialmente, o custo associado aos erros de medicação foi estimado em US$ 42 bilhões por ano, ou quase 1% do total das despesas de saúde globais.

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) colocarão o assunto em pauta no próximo dia 6, no 3º Encontro Estadual de Segurança do Paciente, para o qual são esperados pelo menos 150 servidores de 70 hospitais públicos e privados de Porto Velho e do interior de Rondônia.

Palestras, debates e intercâmbio de informações estão programados para o auditório do Rondon Palace Hotel, sob a supervisão do Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISPM) Brasil.

“Poderão participar integrantes dos núcleos de segurança do paciente na rede hospitalar rondoniense”, disse nessa quinta-feira (30) a coordenadora estadual desse setor, na Agência Estadual de Vigilância em Saúde, Vanessa Ezaki.

Antes, a Agevisa promoveu encontros para o conhecimento de normas de higienização e segurança cirúrgica, que são metas do chamado desafio global da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A coordenadora de cursos do ISPM Brasil, farmacêutica Mariana Gonzaga, doutora em farmacoterapia, elogiou a iniciativa da Sesau e da Agevisa. Mariana, que é docente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, deverá prestigiar o evento.

Ela coordena cursos de pós-graduação em farmácia hospitalar e atenção farmacêutica no Instituto Racine, com experiência nas áreas de farmacoepidemiologia do envelhecimento, administração de medicamentos via sonda nasoentérica, farmácia hospitalar, acompanhamento farmacoterapêutico, segurança do paciente e erros de medicação.

“Esperamos que esta importante parceria seja uma de muitas entre órgãos estaduais proativos na promoção da segurança do paciente e o Instituto”, disse.

FRAGILIDADES

Nessa quarta-feira (29), a OMS lançou uma iniciativa global para reduzir em 50% os danos graves e evitáveis associados a medicamentos em todos os países nos próximos cinco anos.

O Global Patient Safety Challenge on Medication Safety (disponível em inglês) tem como objetivo abordar as fragilidades nos sistemas de saúde que levam a erros de medicação e os graves danos que isso pode causar.

Esse esforço visa estabelecer maneiras de melhorar a forma como os medicamentos são prescritos, distribuídos e consumidos, e o aumento da conscientização entre os pacientes sobre os riscos associados ao uso indevido de medicações. Segundo a OMS, embora se considere que os países de baixa e média rendas tenham taxas semelhantes de eventos adversos relacionados à medicação em relação aos países de alta renda, o impacto é aproximadamente o dobro em termos do número de anos de vida saudável perdidos.

Muitos países carecem de bons dados, que serão recolhidos como parte da iniciativa.

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