A Perseida recebe esse nome pois os meteoros parecem vir da constelação de Perseus
Foto: Divulgação
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Todos os anos, por volta do dia 12 de agosto, a Terra penetra no interior de uma densa esteira de partículas deixada no espaço pelo cometa Swift-Tuttle. Quando isso acontece, os fragmentos do cometa penetram em alta velocidade na atmosfera da Terra e se incandescem, criando a conhecida chuva de meteoros Perseida.
A Perseida recebe esse nome pois os meteoros parecem vir da constelação de Perseus. Tecnicamente, essa posição no céu é chamada pelos astrônomos de radiante.
Embora o pico das perseidas seja no dia 12 de agosto, fragmentos do cometa começam a impactar a Terra bem antes e não é incomum observarmos "estrelas cadentes" vindas daquela direção já a partir da metade de julho.
Formação das Perseidas
A maior parte do material das Perseidas tem aproximadamente 1 mil e foi deixado no espaço depois da passagem do cometa Swift-Tuttle. Outra parte dos fragmentos foi deixada durante a passagem de 1862, mas vale lembrar que há relatos de observação das perseidas há mais de dois mil anos.
Essa nuvem de fragmentos consiste em partículas geladas que foram ejetadas do cometa durante a sua passagem perto do Sol. Essa nuvem não é homogênea, com regiões muito delgadas e outras muito mais densas.
Maior em oito anos
A chuva de meteoros Perseida de 2016 ocorrerá durante a penetração da Terra em uma área de fragmentos muito densa, capaz de produzir uma chuva de meteoros de grandes proporções, que pode chegar a mais de 200 fragmentos por hora. Normalmente, a Perseida produz 70 meteoros por hora.
Esse impacto com a área mais densa da nuvem ocorre em média a cada oito anos.
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Embora se tornem muito brilhantes quando rompem a atmosfera, os fragmentos mais comuns das chuvas de meteoros têm o tamanho de um grão de areia, enquanto os maiores raramente ultrapassam o tamanho de uma semente de arroz ou maçã. A velocidade típica de um fragmento é de 60 km/s.
Não esqueça mais: Meteoroides, Meteoros e Meteoritos
• Quando o fragmento ainda está no espaço, recebe o nome de METEORÓIDE.
• Quando penetra na atmosfera e incandesce, recebe o nome de METEORO.
• Quando atinge o solo, passa a chamar METEORITO.
Assim, um meteoro é um fenômeno luminoso observado sempre que um meteoroide cruza a atmosfera terrestre e incandesce. Se atingir o solo, a rocha é um meteorito.
Como ver as Perseidas
Como explicado anteriormente, as Perseidas recebem esse nome devido ao seu radiante (onde os meteoros surgem), ser na constelação de Perseus. Assim, para ver essa chuva de meteoros é preciso saber onde fica a constelação.
Perseus é uma constelação do hemisfério norte, por isso as regiões mais ao norte do Brasil serão mais favorecidas. Isso não quer dizer que moradores em outras regiões não verão a chuva de meteoros. Eles apenas aparecerão mais próximos ao horizonte.
A constelação de Perseus surge próximo ao horizonte NORTE às 2 horas da madrugada. Se você não sabe onde fica o Norte, aponte o seu braço direito para a posição onde nasce o Sol e o braço esquerdo para onde o Sol se põe. Dessa forma, você estará olhando aproximadamente para o norte.
A carta acima ajuda a encontrar Perseus. Só lembrando que o pico da chuva acontece na madrugada do dia 12 de agosto, ou seja, após a passagem de quinta-feira para sexta-feira.
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