Defesa de mãe que jogou bebê no chão não pedirá revogação de prisão

Defesa de mãe que jogou bebê no chão não pedirá revogação de prisão

Defesa de mãe que jogou bebê no chão não pedirá revogação de prisão

Foto: Divulgação

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 A mãe que atirou seu bebê de apenas três meses ao chão, durante uma briga com seu conjugue, no último domingo, permanecerá presa pelo menos até que o Ministério Público de Rondônia instaure procedimento da denúncia.

A Defensoria Pública de Rondônia que realizará a defesa de Bruna T. O. R. de 20 anos, informou que não irá pedir a revogação da prisão da mãe, por entender que não foi configurado a existência dos requisitos legais necessários para o pedido, desta forma a defesa só será feita a partir do procedimento devidamente instaurado.

Bruna foi indiciada pela Policia Civil por tentativa de homicídio, ela foi presa em flagrante ao se apresentar momentos depois do ocorrido, ao delegado de polícia Dr. Renato Batistela e confessar ter jogado seu filho no chão, em um momento de fúria e descontrole, durante uma briga com seu marido, pai da criança.

Após ser ouvida em audiência de custodia no dia seguinte, o juiz da Vara Criminal Dr. Luiz Marcelo, determinou sua prisão preventiva.

O bebê que teve que ser encaminhado ao hospital Cosme Damião na capital, onde deu entrada com suspeitas de fraturas, recebeu os atendimentos e sua alta era esperada para esta terça feira (03).

Com este caso discussões foram levantadas sobre o tema depressão pós-parto, e para tirarmos as dúvidas, disponibilizamos este artigo abaixo:

Depressão Pós-Parto

A depressão pós-parto começa algumas semanas depois do nascimento da criança e deixa a mulher incapacitada, com dificuldade de realizar as tarefas básicas do dia a dia.

Primeiro que a tristeza não está relacionada só com o nascimento da criança. Não está restrita ao fato de não se considerar boa mãe nem suficientemente capaz para cuidar do bebê. A mulher deprimida perde o interesse de sair de casa, pelo programa de televisão que gostava de ver, pelas leituras que lhe davam prazer, pela profissão.

Outros sintomas são a sonolência, a falta de energia durante o dia inteiro, o desinteresse pelo marido, o desejo sexual que não retorna e as alterações do apetite para mais e para menos.

A mulher tem ataques de pânico sem ser portadora desse transtorno ou pode desenvolver comportamentos obsessivos em relação à criança como agasalhá-la demais ou verificar a cada instante se ela está respirando.

Na depressão pós-parto, esse comportamento é exagerado e está associado a muita tristeza. Acima de tudo, o sofrimento é enorme e a pessoa está consumida pela sensação de fim de linha e de sua capacidade para sair daquela situação. De qualquer forma, repito, é sempre preciso considerar o conjunto dos sintomas para fechar o diagnóstico. (Dr. Drauzio Varella)

As ações da acusa em questão vão na contramão do que os estudos acima afirmam, pois ela foi vista e registrada se divertindo em uma grande festa em Theobroma na noite anterior ao fato.

Psicose puerperal

Depressão pós-parto e psicose puerperal são quadros muito diferentes. Felizmente, os casos de psicose são raros. A prevalência é de um caso para cada cem mil nascimentos.

O início da psicose puerperal é precoce. Durante a primeira semana depois do parto, a mulher perde o contato com a realidade e começa a acreditar em coisas que não existem, a ouvir vozes, a ter a sensação de incorporações com entidades, delírios e crenças irracionais.

A psicose puerperal às vezes, causa também o desinteresse por tudo que a cerca, chega a tal ponto, que ela deixa de dar as vacinas necessárias ao bebê, mas a agressão ativa ao seu filho ocorre mais raramente.

Felizmente, os casos de agressão intencional ao filho são bem pouco frequentes. O crime de infanticídio, previsto no Código Penal, ocorre em 4% das psicoses puerperais. A ligação mãe-filho é tão intensa que mesmo a mulher psicótica, sem contato com a realidade, em raríssimos casos mata a criança intencionalmente.(Dr. Drauzio Varella)

Em 13 de fevereiro de 2015 foi registrado em Jaru um caso de Psicose puerperal, ocasião que uma mãe matou seu filho recém-nascido e o jogou no Rio Mororó, o fato foi descoberto e ela foi presa, e condenada a 4 anos e três meses, pelo crime de infanticídio.

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