Agência Idaron fiscaliza para evitar entrada de praga do cacau em Rondônia

Agência Idaron fiscaliza para evitar entrada de praga do cacau em Rondônia

Agência Idaron fiscaliza para evitar entrada de praga do cacau em Rondônia

Foto: Divulgação

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Impedir a entrada de um fungo devastador na lavoura cacaueira e do cupuaçu é uma das  preocupações da Coordenação Estadual de Trânsito Vegetal, um setor da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), que atua na prevenção à monília, doença endêmica em parte da América do Sul e Central.
A doença não foi detectada no Brasil, mas está sob vigilância constante uma vez que já foi constatada a presença do fungo em plantios da Bolívia e do Peru, países fronteiriços ao Brasil.
O coordenador de Trânsito Vegetal, Rodrigo da Silva Guedes, explica que a monília, apesar de só atacar o fruto, é mais devastadora do que a vassoura de bruxa, uma praga já conhecida dos cultivadores de cacau. “Um único foco é capaz de dizimar toda a plantação”. Além disso, ele salienta que o fungo da monília se reproduz rapidamente, pois é favorecido pelo clima – temperatura elevada e chuvas constantes.
A Idaron desenvolve um trabalho de prevenção nos postos de fiscalização, especialmente nas divisas entre estados, como Amazonas e Acre. Mas os servidores de todos os postos fixos são orientados a impedir a entrada do cacau e do cupuaçu, bem como dos subprodutos. “Nem mesmo a polpa é permitida”, diz Rodrigo.
Manter a monília distante das fronteiras do Brasil é de fundamental importância para o país, especialmente para a lavoura cacaueira da Bahia e o trabalho da fiscalização feito por Rondônia ganha ainda mais importância – a medida funciona como uma cortina de prevenção cercando parte do norte brasileiro.
Ao longo de 2012 o Idaron fez um cadastramento a fim de identificar todos os produtores das espécies theobroma, como o cacau, o cupuaçu e outras. “Esse trabalho nos levou a conhecer os plantadores, mesmo aqueles que tinham um pé de uma das espécies em seu quintal”, ressalta Rodrigo Guedes. O levantamento resultou em um mapeamento, hoje compartilhado pelo Idaron, Emater e Ceplac. “A gravidade da doença nos deixa sempre em alerta; por isso é necessário todo o esforço”.
Segundo o engenheiro agrônomo Rodrigo, a fiscalização também combate a entrada de sementes de pupunha oriundas da Bolívia e do Peru, que costumam fazer o cultivo casado entre a pupunha e o cacau ou o cupuaçu. A contaminação da semente da pupunha acontece no momento da secagem e fica em estado dormente podendo passar para o cupuaçu ou para o cacau. As principais fontes de disseminação da monília acontece pelo transporte de frutos infectados, material vegetativo e embalagens contendo esporos do fungo.
AÇAÍ
Além da monília há também outras culturas que requerem certa atenção da Coordenadoria de Trânsito Vegetal, como o açaí, cujo plantio no Amazonas esta sendo atacado por uma praga inexistente em Rondônia. Isso tem comprometido a comercialização do produto entre os dois estados. Os produtos do açaí vindos do Amazonas só estão podendo entrar em Rondônia mediante a apresentação do PTV – Permissão de Trânsito Vegetal, documento fitossanitário que garante a sanidade da planta. O Estado fiscaliza a planta, enquanto o Ministério da Agricultura os frutos e polpa.
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