O madeireiro de apelido Tico já estaria inclusive abrindo um ramal dentro da T.I, da aldeia Paxiuba à Boa Esperança, para explorar madeira, com utilização de tratores de esteiras e outros maquinários, tipo caminhões.
Foto: Divulgação
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Nem a recente Operação Toruk realizada por fiscais do IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, muito menos a midiática queima de um caminhão de toreiros fez diminuir a sanha de madeireiros ilegais extraem madeira da Terra Indígena Kaxarari na divisa dos estados de Rondônia e Amazonas.
Informações vindas da região da Ponta do Abunã dão conta que foi só a força tarefa, que realizou ação de combate no ultimo dia 31 de março, deixar a região, que tudo recomeçou.
São dezenas de caminhões toreiros flagrados em atividade. Não se descarta que a própria operação Toruk tenha vazado entre madeireiros, que ‘sumiram’ no dia em que a força tarefa esteve na T.I.
O Rondoniaovivo teve acesso à nova denuncia enviada a órgãos de fiscalização, onde se relata que madeireiros do distrito de Vista Alegre, de nomes Tico e Luciano, estariam pressionando lideranças kaxararis para continuar a retirada de madeira já ‘explanada’, que já somam cerca de 15.000 metros cúbicos. Os madeireiros garantem que vão tirar de qualquer jeito as toras já derrubadas.
O madeireiro de apelido Tico já estaria inclusive abrindo um ramal dentro da T.I, da aldeia Paxiuba à Boa Esperança, para explorar madeira, com utilização de tratores de esteiras e outros maquinários, tipo caminhões.
Na região cogita-se a participação de alguns indígenas e servidores públicos no ilícito e citam como suposto vazamento, o fato de helicóptero do Ibama ter sobrevoado as áreas de desmatamento um dia antes da operação Toruk, o que de certo modo, “avisou” os madeireiros da chegada e iminente operação de combate.
No posto de vigilância construído pela Usina de Jirau numa das estradas que dá acesso a T.I. Kaxarari, caminhões carregados de toras chegam a estacionar, o que demonstra claramente envolvimento de quem deveria cuidar com os madeireiros ilegais. As estradas dentro das T.Is estão em péssimo estado de conservação graças ao intenso trafego de caminhões toreiros.
A situação de ilícito é explicita e nova operação deve ser feita com celeridade pelas autoridades fiscalizadoras, afirmam lideranças da região.
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