Defesa Civil Estadual apoia famílias ribeirinhas em Porto Velho

Defesa Civil Estadual apoia famílias ribeirinhas em Porto Velho

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Foto: Divulgação

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Ao prestar a informação, hoje (29), ao programa Bom dia Amazônia (Rede Amazônica de Televisão), o comandante do Corpo de Bombeiros e coordenador da Defesa Civil do Estado, coronel PM Lioberto Caetano, afirmou que o governo estadual tem apoiado ações da Defesa Civil do Município de Porto Velho. Segundo o comandante Caetano, projeções feitas em Porto Velho por órgãos especializados mostram que este ano não haverá enchente nas proporções do ano passado. “Nos preparamos um pouco melhor para lidar com esta questão, caso necessário. Neste momento a nossa função é de apoio à Defesa Civil do município”, ressaltou.

A retirada de algumas famílias está acontecendo no bairro Nacional, no Beco do Gravatá. “Essas famílias foram atingidas com a cheia do ano passado e mesmo sem autorização das autoridades competentes elas retornaram para suas casas e foram atingidas novamente, o que já era esperado”, disse o coronel.

Segundo ele, o governo estadual auxilia no transporte das famílias para casas de parentes e, a respeito disso, existe entendimento entre o Ministério Público Estadual, Governo do Estado e Prefeitura da Capital. “Se por acaso houver famílias desabrigadas, elas não serão alojadas em escolas da rede pública estadual ou municipal, para não causar prejuízo ao ano letivo”.

Caetano disse que é remota a possibilidade de haver outra enchente na proporção da ocorrida no ano passado. Na manhã desta quarta-feira, o nível do rio Madeira estava em 15,32 metros. No mesmo dia do ano passado, alcançava 15,27 metros, ou seja, este ano está cinco centímetros a mais. No entanto, no final do mesmo dia, naquele ano, já havia baixado 30 cm, ficando em 15,02 m, “bem abaixo se comparado ao ano anterior”. Às 7h15 desta quinta-feira, o nível do rio Madeira estava em 15,19 m.

Também no Bom Dia Amazônia,  a coordenadora de Operações do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Ana Cristina Strava, garantiu que ainda não há indicativos de que ocorrerá enchente em proporções semelhantes às de 2014. Segundo ele, o monitoramento prevê chuva na região Sul da Bolívia e na bacia do rio Beni.

“Prevê-se para os próximos sete dias que o nível do Madeira não ultrapasse os 17,6 m. Quando chove na bacia do Beni, o volume de água alcança rapidamente o nível do rio em Porto Velho”, explicou Ana Cristina.

Mais: “Quando chove nas bacias dos rios Mamoré e Guaporé, a água escorre mais lenta, e quando chega a Porto Velho o reflexo é menor”.

Ainda conforme análise da coordenadora, por uma série de fatores a enchente do ano passado reflete na cheia deste ano. Exemplificou: o assoreamento do leito do rio Madeira e a formação de ilhas que ainda continuam cheias. “Tudo isso impede a passagem da água e reflete na cheia que está acontecendo”.

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