O financiamento dos projetos é provido com recursos do Fundo Amazônia através de um convênio entre BNDES e Fundação Banco do Brasil para custear entidades que ajudem a conservar a Amazônia em todo o seu bioma.
Foto: Divulgação
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Francisco Gilberto Feitosa Maia, Coordenador Executivo da Entidade INSEA de Manaus, que está contratada para auxiliar a FBB e parceiros no Monitoramento e Assessoramento a Projetos em parceria com o BNDES, esteve na cidade de Porto Velho nesta última semana e visitou os trabalhos de manejo do meio ambiente focado na produção da agroindústria realizado pelos moradores das áreas de assentamento rural Joana D’arc I e II em parceria com a Organização Raiz Nativa.
Localizado à margem esquerda do rio que corta a capital de Rondônia, as comunidades que compreendem os assentamentos Joana D’arc, sofreram com o isolamento ocorrido nos últimos meses após a maior cheia da história do rio Madeira.
Acompanhado pela diretoria da Raiz Nativa e por representantes da SEMA (Secretaria do Meio Ambiente), Gilberto Maia se deslocou inicialmente até a linha 05, Km 53 no Assentamento Joana D’Arc I, onde conheceu o trabalho de equilíbrio do meio ambiente com manejo da cadeia produtiva do babaçu.
O projeto é considerado referência para comunidades de várias regiões do Brasil e teve desde o seu início contou com o necessário apoio da Fundação Banco do Brasil.
Para o início do processo de agroindustrialização na produção babaçu no Joana D’Arc II, a Organização Raiz Nativa, com o apoio de técnicos e profissionais da área, realizou uma série de oficinas para a comunidade abordando temas como sustentabilidade, técnicas de segurança no trabalho, manuseio do babaçu em geral.
No local, Gilberto Maia pode conversar com a comunidade e constatar a significativa mudança de pensamento de pessoas que passaram a utilizar os recursos oferecidos pelas condições biológicas da região em prol de um pensamento empreendedor e cooperativista, preservando o meio ambiente e gerando renda e melhores condições de vida para a comunidade.
Comunidade do Joana D'arc I e representantes da Fundação Banco do Brasil, SEMA e Organização Raiz Nativa.
“É muito bom poder visitar essas regiões do Brasil e ter a certeza de que firmarmos parcerias que resultam nesses aspectos que estou vendo aqui, uma comunidade muito organizada e que está a cada dia se fortalecendo e se qualificando em busca de novas projetos e novas metas mas, sempre crescendo e esse é o intuito da Fundação Banco do Brasil quase apoio e financia esses projetos”, disse Gilberto Maia à comunidade que participa do projeto.
Logo em seguida a comitiva partiu em viajem e foi até o Joana D’arc II, onde é realizado o projeto do Equilíbrio do Meio Ambiente com Manejo na Cadeia Produtiva do Babaçu focado na agroindústria.
Lá, o coordenador da Fundação Banco do Brasil conheceu a historia do projeto que é promovido pela Raiz Nativa e ASPRORULQ, e observou de perto a potencialidade natural da região.
Também constatou o evoluído processo de agroindustrialização em que a comunidade do Joana D’arc II se encontra.
“Isso aqui é um exemplo muito positivo do que se pode fazer dentro do bioma amazônico. Uma iniciativa de geração de renda, educação ambiental, recomposição florística e valorização ambiental focado na sustentabilidade”, disse Gilberto Maia.
O trabalho realizado na produção de viveiros de mudas nativas nas duas regiões também chamou a atenção do coordenador da Fundação Banco do Brasil. São mais milhares de mudas em gigantescos viveiros construídos pela comunidade, gerando renda e ampliando a qualidade de vida dos assentados rurais.
O financiamento dos projetos é provido com recursos do Fundo Amazônia através de um convênio entre BNDES e Fundação Banco do Brasil para custear entidades que ajudem a conservar a Amazônia em todo o seu bioma.
A Raiz Nativa
Conheça mais sobre o trabalho da ONG Raiz Nativa O.R.N. e veja fotos do trabalho desenvolvidos no assentamento Joana D’Arc I, através do Blog www.ongraiznativa.blogspot.com ou entre em contato através do e-mail raiznativapvh@gmail.com ou no site www.raiznativa.org
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!