Governo cria força-tarefa para prevenir doenças da cheia

Governo cria força-tarefa para prevenir doenças da cheia

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Foto: Divulgação

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O Governo de Rondônia deve começar na próxima semana uma mega operação de conscientização da população sobre os cuidados que todos devem tomar para evitar doenças trazidas pela cheia e contaminação da água.
Uma força-tarefa formada por técnicos da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), Secretaria Estadual de Educação (Seduc), técnicos da prefeitura de Porto Velho, e Ministério da Saúde (MS), formata o plano de ação envolvendo setores da Saúde, Educação, comunidade e alunos da rede estadual de ensino.
O anúncio foi feito nesta terça-feira, durante reunião de trabalho em Porto Velho. A meta é formar multiplicadores – através de alunos, professores, agentes de saúde, líderes comunitários, religiosos -, de informações sobre os riscos de contrair doenças tipicamente de enchentes e contaminação da água.
De acordo com dados apresentados pela Agevisa, 19 escolas estão ilhadas, alagadas ou servindo de abrigos para atingidos pela enchente do rio Madeira, deixando mais de dez mil alunos sem aula. Nestes locais, segundo a equipe técnica, os trabalhos devem começar apenas quando iniciar o processo de vazante, já que o acesso é praticamente impossível.
Segundo a diretora-geral da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), Arlete Baldez, há expectativa de que pelo menos 500 pessoas – entre técnicos e professores – sejam treinadas ainda esta semana para iniciar a operação.
Baldez explica que o trabalho não terá rótulo de governo. A ideia, explica a diretora, é a criação de uma grande rede de multiplicadores para a difusão de informações importantes sobre prevenção de doenças. Este trabalho envolve todos os segmentos da sociedade, mas terá como ponto de partida a Educação, no caso as escolas, professores e alunos, que irão levar a mensagem à comunidade. Só após esta fase, a operação entrará nos bairros e áreas mais afetadas pela cheia.
Em todo Estado
A operação será estendida para todos os municípios do Estado atingidos pela cheia. No total, numa apuração parcial, estima-se que haja mais de 30 mil pessoas atingidas pela cheia em Rondônia. De acordo com Arlete Baldez, que representou o secretário Williames Pimentel na reunião, este número faz com que o governo não perca tempo e acelere ao máximo o início dos trabalhos de prevenção.
Esdras Pereira, da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) do Ministério da Saúde (MS), avaliou como positiva a iniciativa do Estado. Ele considera de alto nível a relação entre as entidades e órgãos dos governos estadual e municipal. Para ele, esse entrosamento facilita muito a formatação de um plano amplo, macro, de prevenção às doenças causadas pela cheia e contaminação da água.
Durante a reunião, Esdras defendeu que além das atividades e materiais didáticos disponíveis para a campanha de conscientização, a força-tarefa deveria, também, utilizar movimentos culturais como grupos folclóricos, músicos regionais, grupos teatrais, entre outros, como meios de propagação da mensagem do governo. Ou seja, ampliar ainda mais a divulgação – numa linguagem mais coloquial e popular – a importância da prevenção neste período vai iniciar a vazante do rio.
De acordo com Esdras, esta ferramenta já foi utilizada em várias cidades e o resultado foi excelente. Ele citou como exemplo a cidade de Fortaleza, capital do Ceará. Lá, segundo ele, o governo usou grupos de forró para auxiliar os técnicos na conscientização sobre os riscos da dengue. Com o trabalho, a cidade reduziu muito a incidência da doença.
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