Há mais de três semanas sem frequentar as escolas, alunos moradores do Ramal Transpurus, no Km 13, em Porto Velho se vêem prejudicados pelas péssimas condições das estradas que impedem a passagem do ônibus escolar e demais veículos.
Foto: Divulgação
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Há mais de três semanas sem frequentar as escolas, alunos moradores do Ramal Transpurus, no Km 13, em Porto Velho se vêem prejudicados pelas péssimas condições das estradas que impedem a passagem do ônibus escolar e demais veículos. Em alguns trechos, nem transportes menores como motocicletas conseguem trafegar por conta da precariedade das linhas rurais.
Nesta quarta-feira (23), uma reunião realizada na Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric) com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) discutiu as possibilidades de recuperação das estradas, porém, de acordo com o secretário-adjunto da Semagric, Licério Magalhães, a princípio apenas medidas paliativas poderão ser tomadas para atender as necessidades mais urgentes, ou seja, o tráfego para transportar os alunos e o escoamento da produção agrícola local.
“Na realidade é importante frisarmos que os alunos que frequentam as escolas aqui de Porto Velho não são moradores apenas da região rural do nosso município. Atendemos muitas crianças da cidade de Canutama, no Amazonas. O Ramal Transpurus tem 24 Km, sendo 4 km de Rondônia e 20km do Amazonas. Porém, toda a produção agrícola daquela região apesar de ser do Amazonas não fica lá, vem para Porto Velho. E é uma realidade que durante muitos anos nenhum dos serviços realizados nessas estradas foram bem feitos. E agora, em função das chuvas, existe realmente um trecho muito crítico que fica entre o Km 18 e o Km 20, e é neste que estamos concentrando esforços para melhorar o tráfego. E no dia 11 de novembro tentaremos enviar máquinas para, de forma paliativa, melhorar do início até o final, no Km 24, mas recuperar mesmo, ainda não será possível”, explica o adjunto da Semagric.
Segundo ele, a licitação para hora/máquinas ainda não foi realizada, o que impede o órgão de avançar nos serviços de recuperação das estradas vicinais como encascalhamento, escoamento de água e demais benfeitorias.
“As máquinas que podem trabalhar já estão atendendo outros ramais como o São Bernardo, Ramal do Guerreiro, Ramal 4 Olho e na próxima semana estaremos no Ramal do Índio. Estamos fazendo o possível para realizar o maior número de obras possíveis, porém temos que fazer um serviço de qualidade. E assim que sair a hora/máquinas iremos atender todo o nosso cronograma, incluindo o Ramal Transpurus”, diz Magalhães.
Outro problema em relação aos estudantes da zona rural seria o estado precário do ônibus escolar. Completamente sucateado, o ônibus que atende os alunos é de responsabilidade da empresa Rondonorte, vencedora da licitação que fornece 51 ônibus para a Prefeitura Municipal de Porto Velho. Segundo a secretária adjunta da Semed, Francisca das Chagas, o órgão já tomou conhecimento do problema e concorda que o veículo está impróprio para atender os estudantes.
“Eu mesma cheguei a ver fotos do estado deste ônibus e realmente está em péssimas condições. Nós, enquanto prefeitura, não temos frota própria, mas vamos notificar a Rondonorte sobre o problema. Existem inúmeras exigências que devem ser cumpridas para um ônibus escolar trabalhar.Assim que o coordenador de transportes da Semed voltar de um trabalho que está sendo realizado no baixo Madeira resolveremos esse problema e também pretendemos colocar mais um ônibus para atender estes alunos, para que assim possam chegar mais cedo em suas casas”, conclui Francisca das Chagas.
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