PAINEL POLÍTICO – Advogados querem saber quem entregou a caixa com dinheiro para juiz – Por Alan Alex

PAINEL POLÍTICO – Advogados querem saber quem entregou a caixa com dinheiro para juiz – Por Alan Alex

PAINEL POLÍTICO – Advogados querem saber quem entregou a caixa com dinheiro para juiz – Por Alan Alex

Foto: Divulgação

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Cortina de fumaça
 
Estrategicamente quando se quer desviar o foco das atenções de determinado assunto, se cria outro. Isso é feito de formas diferentes, mas uma das mais comuns é tentar convencer que algo está sendo feito para corrigir determinado problema. Ou então se cria problema ainda maior. Assim foi a nota emitida nesta quinta-feira pela OAB de Rondônia, que tentou desviar o foco do cerne da questão dessa vez via colegiado, já que o Conselho Seccional é quem assina a nota.
 
Conforme
 
A coluna havia antecipado, na noite de terça-feira, dia em que ocorreu a lavagem da calçada da OAB em movimento comandado pelo presidente da Assembleia Hermínio Coelho apoiado por 18 dos 24 deputados estaduais, o conselho se reuniu para decidir como proceder no meio da saraivada de denúncias e suspeitas que recaem sobre o envolvimento do atual presidente Hélio Vieira e do conselheiro federal Orestes Muniz no escândalo dos precatórios do TRT, assunto que ganha a cada dia mais destaque na mídia, inclusive a nacional (Folha de São Paulo começa a mexer no assunto).
 
Aliás
 
A nota se apresenta como defesa explícita do Conselho Seccional da OAB ao seu presidente Hélio Vieira, e do Conselheiro Federal Orestes Muniz, que espertamente omite seu nome para fazer crer que somente o primeiro está envolvido no caso, sendo que não passa de narração de fatos. Aliás quem conhece sabe que o estilo de redação é o de Orestes.
 
A caixa
 
A nota se prende a narrar detalhes conhecidos por todos, é apenas um histórico de tudo que ocorreu até o momento, mas ela não esclarece, por exemplo, a acusação de entrega de dinheiro em uma caixa de sapatos que supostamente teria sido feita por um advogado ao juiz Domingos Sávio, afastado pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, que referendou uma decisão monocrática. A bem da verdade, o envolvimento de Orestes e Hélio Vieira nessa questão são completamente obscuros, já que o processo corre em segredo de justiça. E a coisa é tão séria que dois magistrados já foram afastados e proibidos inclusive de frequentar o prédio do TRT.
 
Buscas
 
Com a entrada do Conselho Nacional de Justiça e consequentemente o desenrolar do inquérito que tramita na Polícia Federal, muito em breve poderão ocorrer buscas e apreensões nos escritórios de advocacia envolvidos nesse escândalo. Imagine a PF entrando na sede da OAB para revistar a sala da presidência. E não se enganem senhores, isso pode acontecer de fato.
 
Momento sensível
 
A OAB vem sendo comandada por Orestes Muniz há anos. Ele próprio foi presidente eleito e em seguida apoiou Hélio Vieira que foi eleito e reeleito e já vem se articulando para emplacar o sucessor do grupo, possivelmente a esposa de Hélio, Zênia Cernov. O momento para a advocacia rondoniense é ímpar, é preciso passar a OAB à limpo, renovar, resgatar a imagem e adotar medidas enérgicas frente aos problemas. Em passado recente, durante a Operação Dominó, a então secretária-feral da OAB Joselia Valentim foi grampeada conversando com o ex-presidente da Assembleia Carlão de Oliveira sobre o pagamento da empregada doméstica de sua casa, que era “fantasma” no legislativo. A OAB era presidida por Orestes Muniz que na ocasião preferiu suspender a secretaria geral, quando o correto seria expulsa-la. Neste momento a advocacia espera explicações e principalmente, a hombridade em tomar uma posição antes que o pior aconteça, manchando para sempre o histórico de uma instituição que sempre combateu a corrupção e as histórias mal contadas.
 
Futebol clube
 
Fazia um bom tempo que eu não ia na sede da OAB e não podia perder a lavagem da calçada da última terça-feira. No saguão de entrada não pude deixar de perceber a galeria de troféus e a foto do time de futebol da OAB em um enorme painel logo na entrada. Pensei que talvez ficasse melhor naquela parede um mural com fotos da participação da OAB em momentos históricos de Rondônia, afinal, quem quer ver troféu procura a sede do time, não é mesmo?
 
Hermínio
 
“Assim como os deputados, os advogados não estão acima da lei. Se erram devem ser punidos. Assim é tão lícito lavar as calçadas da Assembleia para acabar com a impunidade quanto lavar as calçadas da OAB. Não é o passado glorioso da OAB que deve servir para encobrir os malfeitos de seus membros. Na verdade o ato público não foi feito contra a OAB, mas, a seu favor, na medida em que pedimos que sejam punidos aqueles que envergonham a instituição”. O parágrafo foi retirado de um artigo assinado pelo presidente da Assembleia Legislativa Hermínio Coelho onde ele explica por que lavou a calçada da OAB.
 
E ele disse mais
 
“Até agora, as notas oficiais que são emitidas em nome da OAB, são completamente vazias de conteúdo. Parecem mais desculpas esfarrapadas de quem tenta esconder coisas erradas por meio de uma instituição que merece todo respeito, mas, que não pode, não deve e não tem atribuição de abafar os erros de nenhum dos seus membros. Que se limpe, de fato, a "craca" da instituição para que volte a ser, como sempre foi, um baluarte da liberdade, da honra e da luta contra a impunidade. O que pedimos foi apenas que a OAB não perca o rumo e honre o seu passado. Só os que tem o que esconder temem a limpeza”. Acho que sobre esse assunto não cabe mais nenhum comentário hoje.
 
 
Greve
 
Servidores da Polícia Civil se reúnem em assembleia nesta sexta-feira para decidir se entram em greve. Eles querem entre outras reivindicações, adicional de isonomia, adicional noturno, adicional de insalubridade, promoção, auxílio alimentação e indicativo de greve. Desde que assumiu o governo Confúcio Moura já enfrentou duas paralisações da Polícia Militar, professores e saúde. O governo diz que não tem como dar reajustes, os que foram concedidos até agora já oneram os cofres em mais de R$ 70 milhões.
 
Números
 
O governo licitou a comida em presídios de todo o Estado e segundo informações da Superintendência de Licitações a economia total foi de 47,52%. Antes o Estado pagava R$ 55.379.620,28 e agora vai gastar R$ 29.060.890,49. Apesar da economia significativa, tem gente que discorda desses números. Alguns empresários informaram que existe uma projeção superestimada em alguns casos. De qualquer forma, já vale a economia.
 
Emendas
 
Os deputados estaduais não gostaram nem um pouco da informação repassada pela Casa Civil de que este ano não haveria liberação de emendas parlamentares, algumas já empenhadas e prontas para serem pagas. O Chefe da Casa Civil Juscelino Amaral esteve na Assembleia, mas apesar das explicações, eles não se convenceram. A coisa deve esquentar nos próximos dias.
 
Fale conosco
 
Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.
 
Consumo baixo ou moderado de álcool no início da gravidez é seguro, diz pesquisa
 
Beber uma quantidade pequena ou moderada de álcool no início da gravidez não está relacionado a problemas de desenvolvimento aos cinco anos de idade, dizem pesquisadores. A pesquisa dinamarquesa, feita na Universidade de Copenhagen e publicada na revista "BJOG", sugere que um a oito drinques por semana não causam problemas. Na Dinamarca, um drinque padrão tem 12g de álcool. O alto consumo de bebidas alcoólicas durante a gravidez é apontado como causador de aborto, síndrome alcoólica fetal e baixo peso ao nascer. Consumo baixo foi definido como um a quatro drinques por semana; moderado como cinco a oito bebidas; e elevado como nove ou mais. O alto consumo de uma só vez, a respeito do qual as mulheres também foram questionadas, foi definido como cinco ou mais doses numa só ocasião. Mulheres grávidas que não bebiam durante a gestação foram incluídas na pesquisa. Os cientistas observaram os efeitos do álcool no QI, na atenção, e nas funções executivas, como planejamento, organização e autocontrole aos cinco anos. Não houve diferenças nos resultados dos testes de QI em crianças cujas mães bebiam de uma a quatro unidades por semana, ou cinco a oito unidades por semana na gravidez, em comparação com filhos de mães que se abstiverem. Mas beber mais de nove doses por semana esteve associado a menor tempo de atenção entre as crianças.
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