Conforme afirmações do prefeito Atalíbio José Pegorini durante reunião com uma comissão de mototáxi sairá no início do mês de março a publicação do edital que dará a concessão a classe. A reunião foi aguçada após a paralisação da classe de mototaxistas que desde as 8h desta segunda-feira (13) fecharam a entrada principal ao pátio do prédio Palácio Pérola do Mamoré.
A classe de mototáxi reivindica o mais rápido a regularização a fim de que possam trabalhar dentro da legalidade. “Somos em torno de 250 pessoas trabalhando, só estamos cobrando a agilidade do Poder Executivo, é muita demora, precisamos de uma estabilidade”, desabafou o mototáxi Francisco Marinho Dantas.
Há cerca de dois anos e meio a classe de mototáxi tem trabalhado nas vias do município, no entanto ainda não foram concedidas as placas para os mesmos. Após a aprovação na Câmara de Vereadores do serviço de mototáxi, houve alguns empecilhos entre a própria classe que preferiu em sua maioria optar pela concessão de placas individuais e não para as cooperativas e associações como havia sido aprovado pelo Poder Legislativo.
O prefeito Atalíbio alega que devido esse impasse dificultou ainda mais com que o processo seguisse adiante. Ainda o prefeito explicou para a comissão que devido a um parecer jurídico levou cerca de um mês para que as providências fossem tomadas conforme exigência.
“Garanto que hoje o processo está na CPLMO, onde uma pregoeira está preparando o edital, inclusive ela esteve em Ariquemes buscando mais informações já que lá houve a concessão. Dou minha palavra, acredito que ocorrerá até antes do dia 1º de março e será publicado o edital para a concessão de placas de mototáxi”, garantiu o prefeito Atalíbio.
Após a reunião os demais membros da classe receberam a informação e decidiram parar o movimento, mas garantiram que se até o próximo dia 1º não for lançado o edital irão realizar uma movimentação maior ainda e sem data para terminar.
Para os mototaxistas Genival Simão Lopes Santos e Jessé Carneiro Filho “faltam 17 dias, já esperamos tanto, o que não aceitamos mais é ser enrolados”, acrescentaram.