Em pleno período de campanha eleitoral para a escolha da nova composição, os atuais diretores da ASTIR (Associação Tiradentes de Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Rondônia) passam por uma série de denuncias por parte de seus associados onde relatos de má gerenciamento do dinheiro da instituição está acontecendo através de atos minimamente duvidosos.
A primeira denuncia que chegou às mãos da reportagem do Rondoniaovivo apresenta através de uma seqüência de notas de venda e cupons fiscais, abastecimento de veículos privados pagos pela ASTIR em um posto de gasolina localizado no município de Ji-Paraná.
Em apenas quatro abastecimentos de combustível foram gastos R$ 563,98 pela ASTIR, os carros são uma caminhonete S-10 e um veiculo Celta, em pesquisa realizada ficou constatado que ambos os carros não pertencem a nenhuma associação ou entidade, estão em nome de pessoas físicas, são privados.
Segundo um grupo de associados, a diretoria da ASTIR não realiza a prestação de contas há mais de dois anos, fato que dificulta o entendimento dos motivos pelos quais carros particulares estão recebendo gasolina paga pelo departamento financeiro da associação. Em algumas notas de venda fica explicitado que a venda havia sido feita para a ASTIR em nome do atual diretor, Aildo da Cruz.
Descaso e risco de morte
Porém, nenhuma denuncia envolvendo a ASTIR é tão preocupante quanto a de que a água distribuída nos corredores da associação e principalmente no Hospital da ASTIR, onde centenas de pessoas são recebidas diariamente para cuidados clínicos, estaria saindo diretamente da torneira, e o pior, sem nenhum tipo de tratamento adequado.
Através de fotografias é possível observar que a garrafa plástica de 20 litros é reutilizada com água de procedência duvidosa, logo em seguida são alojadas ao lado de lixo, incluindo resíduos hospitalar. Apenas um copo plástico fragilmente colocado em cima do “garrafão” protege a água consumida pelos associados que dependem do hospital da ASTIR.
As cenas são chocantes, pois trata-se de descaso no mínimo criminoso com a integridade física e a saúde dos associados da instituição. O consumo de água contaminada ou infectada por qualquer resíduo de bactéria hospitalar pode gerar complicações clinicas resultando em morte.
Associados alegam que um fato como esse é inaceitável em qualquer lugar, principalmente em uma associação que tem em média uma arrecadação aproximada de R$ 1.700,000,00 (Um Milhão e Setecentos Mil Reais).
Resta aos diretores da ASTIR explicarem para a sociedade e associados quais os critérios e motivos que os levam a gastar mais de R$ 500 reais em abastecimentos de combustível em carros privados, ao mesmo tempo em que fazem economia reutilizado “garrafões” de água mineral expondo a vida de centenas de pessoas.