O chapéu (Termo jornalístico da linguagem impressa que define o assunto da matéria) do título acima parece mais nome de empresa de comunicação visual (ALTERNATIVA SINALIZAÇÃO), mas não é. Os moradores dos quatro cantos de Porto Velho (RO) se comunicam com os gestores do município, sinalizando buracos com pedaços de madeira compostos por sacolas e demais periféricos. Tudo isto para indicar perigo e exigir providências das autoridades.
Todos os entrevistados sem se conhecerem, sinalizam estas crateras indicando que a riscos aos ciclistas, motoristas e pedestres. Entretanto, muita das vezes estas sinalizações artesanais podem prejudicar. Pois nestas áreas, se os motoristas não tiverem a atenção redobrada em um desses conjuntos de infra-estrutura básica precária, podem colidir com uma dessas sinalizações e ter ferimentos graves.
Portanto, os moradores do bairro Nova Alphaville, Guajará 4 de Janeiro e Escola de Polícia, estão exigindo providências nos respectivos buracos, pois acidentes leves estão acontecendo constantemente nestas comunidades.
Na rua rio Madeira, no sentido Parque Ecológico, um pedaço de madeira enrolado com um plástico branco estava evitando na época das chuvas, acidentes, pois no período chuvoso da região a via pública Rio Madeira ficava alagada e o mega-buraco submerso. (Foto ao lado)
No bairro Guajará 4 de Janeiro, zona Leste de Porto Velho (RO), na via pública Daniela há mais de seis meses um buraco da rede de esgoto vem prejudicando muitos que trafegam por ali. A comunidade realizou diversas sinalizações com madeira, placas de trânsito da gestão municipal e agora com um pedaço de ferro. “Vamos ver até quando o desleixo desta administração vai”, desabafou o morador Marcelo Cavalcante Júnior.
Na rua Esplendor do bairro Escola de Polícia, também zona Leste da capital, os moradores sinalizaram um buraco da rede esgoto que há mais de um ano a “boca do bueiro” está aberta. “Na realidade desde quando o asfalto foi feito eles deixaram este buraco”, disse o morador Francisco Almeida.
A preocupação dos moradores desta via pública se agravou mais por que no perímetro que compreende a avenida Mamoré, com José Vieira Caula e Sete de Setembro está interditado por motivos de obras de infra-estrutura urbana. Com isto, o fluxo de veículos triplicou na pequena e precária via pública Esplendor. “Os acidentes por enquanto são poucos, mas se não arrumarem logo isto aí a coisa vai ficar feia”, declarou, Moisés da Silva. Diante das circunstâncias, estas e demais comunidade solicitam dos órgãos responsáveis, solução para os pequenos problemas da cidade.