Canalhas e psicopatas do dinheiro público, o que aconteceu com nossos remédios? – Por João Paulo Prudêncio

Da Redação

23 de Maio de 2011 às 15:55

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Canalhas e psicopatas do dinheiro público, o que aconteceu com nossos remédios? – Por João Paulo Prudêncio

Foto: Divulgação

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Revolta, indignação, nojo, desprezo... Várias são as palavras para definir o sentimento do cidadão honesto de Porto Velho ao assistir a denúncia de fraude em licitações, superfaturamento e desvio de verba publicada saúde praticado por representantes da prefeitura da capital rondoniense.

Fraudes em remédios, dinheiro desviado oriundo de um programa social que o próprio partido que governa Porto Velho lutou arduamente para por em prática. Pois foi o PT (Partido dos Trabalhadores) do então Professor Roberto, hoje prefeito Roberto Sobrinho, que discursava em palanques sindicalistas e púlpitos estudantis a implementação de projetos sociais que disponibilizassem para as comunidades carentes condições dignas de vida.

E tudo isso para quê? Para hoje assistirmos abismada a desfaçatez de vigaristas que se utilizam da miséria do povo para enriquecer suas antigas contas vazias? Como pode o Partido dos Trabalhadores com seus filiados, militantes de comunidades e organizações sociais conviverem com essa galhofa que se transformou a administração atual.

Se o professor Roberto do PT, que atuava alguns anos atrás lutando pelas conquistas dos direitos sociais do povo portovelhense, aquele professor Roberto que sonhava com uma cidade com saúde decente, escola de qualidade e vida social mais justa para o povo de Rondônia, ainda existisse hoje, eu tenho certeza não olharia na cara do prefeito Roberto Sobrinho.

Mais uma vez o PT de Porto Velho através de sua administração municipal da a mais concreta prova de que virou as costas para os seus ideais, e o pior de tudo, virou as costas para a sua base, o seu povo que o fez ser o que é hoje.

Comprar de consciência limpa um remédio sabendo que ele está sendo vendido a um preço 900% maior que o valor de mercado, é um feito de cretinos ambiciosos e psicopatas do dinheiro público, que não ligam para nada que não seja mudar suas condições de vida que antes do poder eram miseráveis por culpa de suas próprias mãos incompetentes, as mesmas que hoje regem o destino da nossa cidade.

Aceitar essa denuncia calado é compactuar com a morte, por isso o povo portovelhense precisa acabar com a inércia que parece ter se tornado algo inerente de nossa condição como cidadão. Sabemos e vemos o que está acontecendo em nossa cidade, chega de levar tapa na cara e virar a outra face, colocar vidas de pessoas humildes como a senhora Raimunda dos Santos, por pura ambição já é demais.

Como diz a letra de Geraldo Vandré “... Então não pude seguir, valente em lugar tenente, e dono de gado e gente, porque gado a gente marca, tange, ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente...”, dessa vez vocês foram longe demais!

Direito ao esquecimento

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