O Posto de Saúde de Guajara-Mirim, Carlos Chagas, localizado no bairro Tamandaré, encontra-se em condições precárias. Esta foi à constatação dos vereadores Francisco Quintão (PDT) e Marilete Soares (PT), que fizeram uma inspeção naquela unidade pública de saúde na segunda-feira (09).
Farmácia básica faltando remédios, sala de fisioterapia faltando todos os tipos de equipamentos necessários, sala de fono-audiologia sem aparelhos de nenhuma espécie, forro prestes a desabar, piso com cerâmicas quebradas, banheiros interditados, esgoto correndo ao aberto em uma das salas, arquivos e armários que há muito deveriam estar expostos como peças de museu, mas que ainda persistem graças ao improviso do calçamento com tijolos e o matagal tomando conta dos arredores constaram da tônica desta vistoria.
Descontentes com as condições de trabalho, enfermeiras e funcionários reclamam por melhoras naquele Posto de Saúde, que um dia já foi modelo de referência em Guajará-Mirim. Na sala de fisioterapia, segundo se pôde apurar, a Prefeitura nunca ofereceu estruturas mínimas para o exercício dos serviços que ali se fazem.
“Tudo o que vocês estão vendo aqui, desde bolas, cilindros, alteres e massageador, são de propriedade da chefe responsável pela terapia dos pacientes”, disse um servidor que não quis se identificar. Os vereadores puderam observar que nesta sala não há aparelho infravermelho e o turbilhão usado na hidroterapia não funciona por estar faltando conserto no sistema de encanação. Também deram conta os edis que a fisioterapeuta responsável tem que se virar como pode nos dias de maior fluxo de pacientes, uma vez que não dispõe de uma auxiliar.