Ao encaminhar projeto de lei para a Assembléia Legislativa propondo reajustar o próprio salário, do vice e dos secretários em 25%, o governador Confúcio Moura (PMDB) queixou-se “do elevado custo de vida” em Porto Velho para “sensibilizar” os deputados a a
Foto: Divulgação
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Ao encaminhar projeto de lei para a Assembléia Legislativa propondo reajustar o próprio salário, do vice e dos secretários em 25%, o governador Confúcio Moura (PMDB) queixou-se “do elevado custo de vida” em Porto Velho para “sensibilizar” os deputados a aprovarem o aumento.
O governador ganha R$ 20.042,00 de salário. O vice-governador recebe mensalmente o mesmo valor. Os secretários, um pouquinho menos: R$ 16.434,00. Se os deputados estaduais aprovarem, Confúcio e o vice Airton Gurgacz terão um reajuste de R$ 5.011,00 cada um, enquanto os secretários receberão um reajuste de mais R$ 4.108,50.
AUXÍLIO- MORADIA - Confúcio diz que o reajuste servirá para pagar despesa com aluguel de residência, ou seja, trata-se de um auxílio moradia para ele e seus secretários em forma de reajuste salarial.
“Sabedores que somos do elevado custo de vida, atualmente, em nossa capital e dos exorbitantes valores cobrados no mercado imobiliário da mesma, tem por escopo, então este projeto, oferecer as necessárias condições sócio-habitacionais aos profissionais que, no interesse da administração estadual, vieram somar esforços ao novo governo”, diz a mensagem assinada pelo governador e encaminhada no último dia 10 à Assembléia Legislativa.
Mostrando que tem pressa em embolsar o dinheiro, o governador cobrou dos deputados a tramitação do projeto em regime de urgência. O projeto, uma vez aprovado pela Assembléia, retroagirá a 1º de janeiro deste ano.
RETIRADA ESTRATÉGICA - No entanto, Confúcio já comunicou a retirada do projeto do auxílio-moradia ao líder do Governo na Assembleia Legislativa. Adiando por um período indeterminado a idéia. O relator da ALE-RO, deputado Jesualdo Pires (PSB), contrário ao projeto do Governo, apontou o absurdo do pedido em vista da falta de recurso que passa o Estado, prejudicando os fornecedores inclusive.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!