Brasil: uma Nação de “Jecas” – Por Professor Nazareno*

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Foto: Divulgação

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A frase "Le Brésil n’est pas um pays sérieux" (O Brasil não é um país sério) foi atribuída ao presidente francês Charles de Gaulle quando surgiu uma crise política entre Brasil e França, nos anos 60. A apreensão de pesqueiros franceses que capturavam lagostas na costa brasileira teria irritado De Gaulle e o levado a dizer que o Brasil não era um país. Segundo a versão corrente, o então embaixador do Brasil em Paris, Carlos Alves de Souza, teria acrescentado o adjetivo sério, para amenizar a situação. A crise foi resolvida, mas o mal-estar sempre ficou, apesar do general De Gaulle negar até a sua morte ter dito tal frase. Mesmo sem saber, o estadista francês estava certíssimo uma vez que se o mundo fosse um corpo humano, já saberíamos qual a parte que caberia ao Brasil representar. Somos uma nação ridícula no cenário político internacional e ainda queremos participar do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Uma piada infame segundo alguns analistas políticos.

Apesar de ostentar um dos maiores PIB’s do mundo e de ter um mercado consumidor próximo aos 200 milhões de habitantes, o Brasil nunca foi destaque em absolutamente nada desde o seu descobrimento há mais de cinco séculos pelos malditos portugueses. Ainda hoje em pleno século XXI não podemos mostrar nada a ninguém que nos possa trazer orgulho. O maior produto de exportação do país ainda continua sendo bumbum de mulher, perna de jogador e meia dúzia de produtos agropecuários como soja, café, frangos e alguns derivados da carne bovina. Itens estes que não necessitam de absolutamente nenhum conhecimento de ponta para serem produzidos. Aqui não produzimos chips para computadores, armamentos sofisticados, carros, telefonia móvel ou qualquer medicamento para a cura de doenças. Até o nosso programa espacial explodiu e depois que um astronauta brasileiro foi ao espaço, Plutão desapareceu como planeta.

 Somos uma nação de medíocres, analfabetos e idiotas em sua grande maioria. Nunca ganhamos um Prêmio Nobel. Nossos filmes jamais ganharam um Oscar. Nunca nos destacamos em tipo nenhum de pesquisa. Não temos a bomba atômica. O fracasso sempre foi a maior conquista desta nação. Nosso sistema educacional está falido faz tempo. A grande maioria dos nossos alunos mal sabe ler e escrever um texto e isto após doze anos de escolaridade, em média. A maioria dos nossos empresários na verdade são sonegadores de impostos que ficaram ricos à base do improviso e com muita sorte. Latifundiários é uma praga que sempre infestou os interiores da nação. Competência nesta terra de ninguém é uma mercadoria escassa e que sempre passou longe das nossas escolas e universidades. Incrível, mas se fosse possível mensurar, a nossa cultura também seria inferior. Nossa civilização é atrasada e decadente. Somos o sinônimo do fracasso, do absurdo, do jeitinho.

 Além disso, grande parte dos nossos políticos são uns verdadeiros imbecis e ladrões e a maioria só sabe legislar em causa própria. Tapeiam o povo que dizem representar, e se elegem mesmo sendo comprovadamente mensaleiros, sanguessugas e outros adjetivos pouco cívicos. As Forças Armadas, que são comandadas por um civil, só se destacaram no cenário nacional quando golpearam as instituições democráticas entre 1964 e 1985 e mergulharam o país numa ditadura que manchou o nosso nome no exterior. Nossas fronteiras são extremamente vulneráveis e se parecem um queijo suíço. É por lá que passa a maioria das armas contrabandeadas e quase toda a droga consumida nas grandes cidades. Nossa Justiça é lenta, burocrática e elitista. “De cada dez juízes, sete acreditam que são Deus e os outros três têm certeza”, é uma frase muito comum nos meios jurídicos. O STF não moralizou a política do país quando pôde e o nosso Poder Judiciário é acusado de soltar corruptos toda vez que a Polícia Federal, nas suas incontáveis operações, os prende.

 O Poder Legislativo do Brasil é uma piada: são 81 Senadores e pouco mais de quinhentos Deputados Federais que dispensam qualquer comentário. A Federação é composta por 27 unidades (Rondônia só podia ser uma delas). Todas com Justiça, Poder Legislativo, Governadores e gente, muita gente mesmo (ou gentinha). Aqui só se dá valor ao que é de fora. Desigualdade social é regra. O Hino Nacional, cuja letra quase ninguém entende, bem que poderia ser trocado por uma música qualquer, um pagode, por exemplo, que não se notaria a diferença. BBB, novelas, programas policiais e de sacanagens são o ópio do povo. Amor à Pátria por aqui é coisa rara. Então, poderíamos voltar a ser Colônia. Só que desta vez não seria de Portugal, mas dos Estados Unidos, do Japão ou de qualquer outro país europeu que tivesse cultura própria, nacionalismo, gente civilizada e acima de tudo cérebros, cabeças que produzem conhecimentos. Seríamos talvez um lugar muito mais respeitado e melhor do que esta terra de jecas, matutos e gente preguiçosa que nem amor têm a este pedaço de chão. Proíba-se o carnaval, o álcool e o futebol que isso aqui será extinto.

 *Leciona em Porto Velho

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