GUAJARÁ-MIRIM - Pontos de cultura coordenados pela Kanindé terão produtos lançados em fevereiro e março
Foto: Divulgação
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As atividades dos pontos de cultura Hurukunê-wao coordenados pela Associação de defesa etnoambiental Kanindé em Guajará-Mirim e Maloca Digital pela Associação Metareilá em Cacoal começaram há um ano. Edjales Benício, coordena dos dois projetos que venceram o edital do Ministério da Cultura Ponto de cultura em 2010, em parceria com a SECEL e têm a duração de 2 anos. A execução conta com a parceria do Movimento Hip-Hop da Floresta para a produção de um documentário e um CD de cânticos do Povo Indigena Surui.
Ponto de cultura Maloca digital
Participam das oficinas do ponto de cultura Maloca Digital cerca de 15 jovens Suruis escolhidos pela comunidade. Eles gravaram e editaram usando software livre os cânticos tradicionais da etnia Suruí. Além de Sérgio Cruz a Associação de defe3sa etnoambiental Kanindé levou até Cacoal José Balbino, técnico baiano contratado para monitorar a produção musical, além de ministrar oficina de áudio. Foram mais de 10 canções gravadas em 40 horas de trabalho.
O lançamento do CD está previsto para o mês de março. Ao mesmo tempo, os jovens indígenas produziram um documentário falando da restruturação política do Povo Indígena Paiter Surui.
Ponto de cultura Hurukunê-wao
Em Guajará-Mirim está o outro ponto de cultura, coordenado por técnicos da Kanindé. É o Hurukunê-wao, que reúne jovens da TI Rio Guaporé. O documentário sobre a produção de artesanato indígena em tucumã está em fase de edução. As filmagens e fotografias foram feitas pelos próprios indígenas da Aldeia Ricardo Franco em Guajará-Mirim sob a orientação dos professores. Edimar Xis, na área de sowftware livre e Sérgio Pereira Cruz em vídeo e fotografia. O vídeo vai ajudar na divulgação da loja de artesanato Hurukunê-Wao em Guajará. As filmagens mostram um dia na vida de uma artesã: coleta da matéria prima, o côco de tucumã, preparação do material, produção do artesanato e por fim a entrega do artesanato para venda na loja de Guajará-Mirim.
A loja é dos próprios indígenas e também é um projeto da Kanindé, visando a autonomia dos indígenas na venda do seu artesanato. O vídeo servirá também para divulgação da loja.
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