Começam estudos para recuperação de áreas no entorno da Usina Santo Antônio
Foto: Divulgação
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O programa de conservação da flora da Santo Antônio Energia, concessionária responsável pela implantação, futura operação e comercialização da energia que será gerada na Usina Hidrelétrica Santo Antônio, iniciou os estudos para saber quais técnicas serão utilizadas para a recuperação de áreas degradadas e qual o valor do investimento necessário para isso.
A equipe do meio físico da área de sustentabilidade da empresa começou a implantar, em dezembro, uma área piloto de 10 hectares, com 5 mil mudas, próxima a região da Cachoeira do Teotônio. As plantas vieram do viveiro da Santo Antônio Energia que fica dentro do Parque Natural de Porto Velho, onde já estão cerca de 110 mil mudas de plantas e 50 mil sementes recém germinadas provenientes do resgate de mudas e sementes recolhidas na área de influência da hidrelétrica.
“A quantidade de mudas determinada pelo Ibama para o programa de conservação da flora já foi alcançada, porém a equipe continuará com as atividades resgatando as epífitas como bromélias, samambaias e orquídeas porque ainda há supressão vegetal. É preciso acompanhar todo o processo para que não percamos a oportunidade de adquirir novas espécies”, comenta Odair Sigarini, engenheiro florestal da concessionária.
No viveiro também são estudadas as características do solo das áreas envolvidas com a instalação da Usina Santo Antônio; são retiradas amostras da superfície de algumas regiões, para acompanhamento das espécies que surgirão. Além das plantas da Santo Antônio Energia, o viveiro abriga mudas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, destinadas para arborização da cidade e também para doações autorizadas por ofício pela prefeitura. Quando encerrado o trabalho no viveiro, ele será devolvido restaurado à cidade com capacidade para abrigar até 500 mil mudas.
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