Inaugura, no dia 1º de janeiro, mais um período na vida administrativa de Rondônia. Começa a era Confúcio Moura, que terá em suas mãos a responsabilidade de conduzir os destinos do povo rondoniense, por quatro anos.
Guindado ao posto máximo do estado pela força do voto popular, espera-se que o novo comandante-em-chefe de Rondônia consiga colocar em prática as promessas feitas à população, durante a peleja eleitoral.
Para isso, o governador vai precisar cerca-se de auxiliares com predicados de honestidade, competência, seriedade, idealismo e amor à causa pública.
Um governo comprometido com a ética e a moralidade pública, não pode manter em seus quadros colaboradores fichas sujas. Antes, porém, precisa repelir os acordos duvidosos, as manobras transacionais, os leilões de cargos e as sinecuras, que têm trazidas à sociedade dominada por uma angústia permanente e uma crônica incerteza quanto ao dia de amanhã.
Toda fase de transição e inçada de dificuldades as mais variadas, sobretudo porque acentua diferenças e interrompe hábitos. Toda mudança social e econômica envolve custos, até completar-se à adaptação ao novo estado de coisas.
Durante a campanha, Confúcio mostrou que conhece as necessidades por que passa o estado. Se ele conseguirá ou não solucioná-las, isso, evidentemente, só o tempo dirá. Para tanto, precisará ter equilíbrio e planejar, com base no clima social existente, porque é nesse que está à chave do sucesso.
Rondônia não pode continuar ao sabor de planos emergenciais. Não podemos melhorar a realidade social com base em modelos administrativos caducos e ultrapassados. Aí estão os problemas nas áreas da saúde, educação e segurança pública, a exigirem do novo dirigente medidas rápidas e eficazes.
O imensurável crescimento da tarefa pública reclama cada vez mais do empenho oficial eficiência e produtividade e de novos tipos e modalidades de ação, como pressupostos indispensável à obtenção de um governo competente e produtivo.
O clima de insatisfação, hoje, é geral, contra o estado de coisas vigentes, tornando, assim, cada vez mais difícil à escolha de novos caminhos.
A penúria moral que caracteriza a política rondoniense – com as devidas exceções -, está levando desânimo à sociedade, cuja grande maioria não mais acredita, nem nos políticos, nem nos partidos, gerando, destarte, uma letargia social inaceitável.
Que Deus ilumine os passos do governador Confúcio Moura, para que ele possa conduzir o estado de Rondônia ao galarim de seus melhores triunfos.