Legenda: Em cada uma das agências o movimento era intenso e o clima de desconforto promovido pelos bancos aumentou a revolta de bancários e população
O terceiro dia da greve nacional dos bancários em Rondônia foi marcado por alguns casos típicos do movimento em relação à rotina da população: Agências lotadas de pessoas, clientes e usuários insatisfeitos com a falta de atendimento e algumas agências de bancos privados ainda funcionando.
Foi assim em Porto Velho e no interior do Estado, quando dirigentes do Sindicato dos Bancários de Rondônia (SEEB/RO) e diretores de base enfrentaram dissabores seja com a comunidade em geral – que reclama da falta de atendimento – ou até mesmo com autoridades policiais e de trânsito.
Na capital o movimento continua forte, com todas as agências dos bancos públicos (Caixa, Banco do Brasil e Basa) fechados, enquanto que algumas unidades de bancos privados continuam com atendimento parcial.
INTERIOR
A greve em Ariquemes, segundo o SEEB, atingiu também todos os bancos públicos, que estão totalmente fechados. No entanto, nenhuma das agências dos bancos privados (HSBC, Bradesco, Real e Santander) aderiu à greve, e mantém o atendimento normal.
Em Ji-Paraná a tendência difere, pois todas as agencias, tanto as dos bancos p´publicos como as dos privados estão totalmente fechadas.
Para o SEEB, ainda assim a adesão aumentou, já que o número de agências fechadas totalmente em Rondônia aumentou de 43 agências no primeiro dia (quarta-feira) para 55 já na quinta-feira, segundo dia, o que chega a aproximadamente 70% de adesão ao movimento. Com isso, a projeção do sindicato é que já neste terceiro dia (sexta-feira) o índice de paralisação aumentou para aproximadamente 80%, considerando que só na manhã de hoje mais de 60 agências já estavam fechadas no Estado.
“A tendência – caso não haja negociação ou sinalização de parte dos bancos – é que a pressão e a participação dos bancários aumentem a cada dia que passa”, diz o presidente do SEEB, Cleiton dos Santos.