Endividamento das famílias de Porto Velho é 23% acima da média nacional
Foto: Divulgação
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CONTAS ATRASADAS- Também nas contas em atraso estão 20,8% acima da média nacional, mas, as famílias que não tem condições de pagar estão 44,5 abaixo da média nacional.
Em termos nacionais a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) para o Brasil demonstar que o número de famílias endividadas aumentou de 59,1% em agosto para 59,2% em setembro, e que ainda os mesmos 24,7% do mês passado tem dívidas ou contas em atraso e, por outro lado, aumentou para 9% o número de famílias que não terão condições de pagar suas contas. Já
Síntese dos resultado Agosto/Setembro de 2010
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Agosto |
Setembro |
Variação % |
Total de Endividados |
63% |
73% |
15,8 |
Dívidas ou Contas em Atrasos |
27% |
29% |
7,4 |
Não Terão Condições de Pagar |
4% |
5% |
25,0 |
Fonte: Pesquisa Direta CNC/Fecomércio/RO
Em setembro o percentual de famílias que se consideram muito endividadas desceu de 15,7% para 12,7%, ou seja, mais do que dobrou. Os que se consideram mais ou menos endividadas, também tiveram uma queda de 23,5%,em agosto, para 21,0%
Nível de endividamento- Porto Velho- Setembro de 2010 |
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(Cheque pré-datado, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimos pessoal, prestações de carro e seguros) |
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Categoria |
Total |
Renda Familiar Mensal |
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Até 10 SM |
+ de 10 SM |
|||
Muito Endividado |
12,7% |
12,2% |
17,3% |
|
Mais ou Menos Endividado |
21,0% |
21,0% |
21,2% |
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Pouco Endividado |
39,1% |
39,2% |
38,5% |
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Não Tem Dívidas Desse Tipo |
27,2% |
27,7% |
23,1% |
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Não sabe |
0,0% |
0,0% |
0,0% |
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Não Respondeu |
0,0% |
0,0% |
0,0% |
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Fonte: Pesquisa Direta CNC/Fecomércio/RO |
Entre os principais tipos de dívidas a predominância é dos cartões de crédito com 49,9,0% seguido dos carnês que representam 46,9% das dívidas. Em seguida aparece como principal tipo de dívida o financiamento de carro com 26,7%, depois o crédito pessoal com 15%, seguido do crédito consignado com 9%, o cheque especial, 7,6% e o financiamento de casa com 4,4%. O crescimento do percentual das famílias endividadas e do percentual de família com dívidas ou contas em atraso no mês de setembro reflete de fato que, apesar dos efeitos da política monetária de aumento das taxas de juros e da percepção menos entusiasmada em relação à própria situação econômica, não impediram que as famílias consumissem mais face à maior facilidade de crédito mesmo se endividando. No entanto, os dados indicam que há uma maior cautela no endividamento que tem sido muito mais no curto que no longo prazo ainda que haja uma forte propensão a considerar o momento bom para compra de bens duráveis. O consumo atual foi menor e também as perspectivas profissionais e de futuro pioraram, porém, continuam promissoras o que abre espaço para as pessoas consumirem mais em razão da facilidade de crédito em especial para os setores de mais baixa renda.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!