Moradores de bairro da zona Sul da capital pedem socorro para situação precária do local - Fotos
Foto: Divulgação
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Os moradores têm a solução para que a região não fique mais no isolamento. De acordo com Rony de Melo, cobrador de ônibus, a solução para esse impasse está na construção de uma galeria, que tem em torno de 100 metros de comprimento com 15 metros de profundidade, unindo a rua Cacoal com a rua dos Coqueiros, fazendo assim a circulação dos moradores e tendo acesso imediato ao Pronto Socorro João Paulo II, rua Jatuarana, posto de saúde e outras dependências.
Rony ressaltou que com a construção dessa galeria não irá apenas beneficiar os moradores, mas também melhorar em parte o caótico trânsito que a rua Campos Sales enfrenta. “Com a galeria, os veículos que queira ir sentido Trevo do Roque irão ter mais agilidade com o percurso, e, além disso, as linhas de ônibus Cidade Nova e Novo Horizonte via Trevo atenderia a comunidade dessa região”.
Segundo moradores a única linha de ônibus, Novo Horizonte via Trevo, que atendia o bairro deixou de beneficiá-los, pois o mesmo não faz sua rota como era de costume. “Para a gente pegar um ônibus temos que andar até a BR 364, onde a uma parada do lado da passarela, no meu caso trabalho em uma loja de confecções onde tenho que está as 07h30, de minha casa até a parada são em torno de 900 metros, isso é uma falta de respeito para com nós moradores do bairro a falta de transporte coletivo”, diz Maria das Graças.
Quase todo o bairro está sofrendo com a falta de água, os poços amazonas, muito comum em nossa região amazônica, não garante uma água limpa, para piorar essa situação as cacimbas estão secando, outros já secos deixa a população a mercê de carros pipas particulares para saciar em parte os anseios dos moradores.
A falta de um policiamento ostensivo é um problema que se assolou com a colocação das muretas na BR 364, tanto o lado da rua Cacoal como a rua dos Coqueiros sofrem constantemente com a ação dos bandidos. Joselito Leão, morador do lado esquerdo do buraco questionou: “Quem irá pagar o prejuízo causado com o último assalto em sua residência?”. Sua família foi amarrada e os bandidos levaram o pouco que a casa já tinha.
“A viatura da PM não chega até a minha casa, na realidade nem na rua o policiamento passa, o que deixa os bandidos livres para praticarem assaltos e levarem o pouco que as famílias já tem, por isso que peço que as autoridades vejam essa nossa situação e que coloquem em ação a construção da galeria, fazendo assim que a viatura beneficio ambos os lados”, revela Leão.
Para os moradores do São João Batista, a questão da saúde é uma parte delicada, pois os mesmo moram atrás do Pronto Socorro João Paulo II, contudo não tem acesso direto, quem estiver necessitando de entrada na emergência, primeiro terá que ir até o Trevo do Roque, fazendo com que o doente possa vim a piorar sua situação. Esse foi o caso de Sebastião Severo, que sofre de problemas do coração e que necessitou de entrada no pronto socorro.
Em entrevista a reportagem Severo revelou que a construção da galeria irá ser um alivio para a comunidade e que as autoridades não estão se importando. “Moro na rua Cacoal há mais de 15 anos, e somente vejo promessas para a solução desse problema, lanço aqui um desafio para as autoridades competentes, se não quiserem fazer esse serviço, eu faço, apenas quero que mandem entulhos e cascalhos que aterrarei o buraco que dá acesso ao outro lado com enxada, pá e carrinho de mão”.
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