O desafio dos times de Rondônia nas séries C e D – Por Domingues Jr.
Foto: Divulgação
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A lua de mel é verde. Ao menos por ora, torcida e Felipão vivem só de brisa e amor. Até da turma do amendoim o comandante do Palestra disse que gosta. O que só mesmo o amor torna possível. Essa turma é da pesada. Não perdoa nada. Mas também ama Scolari. Assim é o recomeço do casamento entre o novo treinador do Palmeiras e a parte verde de São Paulo e do Brasil. E acredito até que vai durar um bom tempo. Mas chegará a hora de ter filhos, de comprar a casa, de viajar. Chegará a hora de conquistar de novo. E a diretoria sabe que só Luiz Felipe não dá conta de tudo. É preciso contratar. Abrir o caixa e se possível aplicar a médio e longo prazo. Sem fazer feio agora...
Limbo
E Rondônia, com torcedores de clubes do Brasil todo, também tem time no Brasileirão. O Vilhena está na Série D. D de desafio complicado, pois a 4ª Divisão do futebol brasileiro não oferece ajuda alguma para os clubes. É mais um purgatório do que uma recompensa, um paraíso. Deveria ser transmitida ao vivo, igual ao BBB. E dar prêmios bons. Pois trata-se de uma competição com características de aventura. Lamentavelmente uma aventura que quase sempre sobra para o caixa quase vazio dos times. A não ser aqueles que conseguem apoio de marcas e poder público. Mas esses são minoria.
E os outros...
A Série C tem uma certa esperança. O time está lá, conta com ajuda de custo, viaja de graça e sabe que se subir já entra numa vitrine boa. Não num shopping, mas em uma avenida movimentada. A Segundona então, nem se fala. Ganhou status, desde que os grandes começaram a visitar mais o seu ambiente. Neste ano não tem o apelo de outrora, mas já é um campeonato consolidado. Triste é saber que para a maior parte dos clubes do Norte, até mesmo a Série B é um sonho de consumo quase impossível. Já parece com outro programa, o 100 contra um.
Telinhas
Por falar em televisão. Que insistência estranha essa das redes transmitindo somente jogos dos times do Rio, para o Norte. Claro que o Flamengo tem a maior torcida, e os cariocas desfrutam de boa preferência. Mas o Norte não é só Manaus. Porto Velho, por exemplo, tem de gaúcho a nordestino. A escolha deveria ser técnica. Escolher qual a partida que de fato tem apelo e qualidade. Independentemente do estado de origem. Ainda bem que a TV na internet está chegando.
Futsal
Que maravilha uma competição de futsal feminino de grande envergadura em Porto Velho. Com equipes de Rondônia disputando no mesmo nível a bola pesada com times de outras partes do país. Volto a perguntar o que questionei ontem: imagina se houvesse maior apoio e políticas voltadas para o esporte?
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!