Mostrar a importância de o cidadão ter uma consciência política como instrumento de transformação social. Foi desta forma que o servidor público e agente penitenciário, Claudemir Pereira, lançou no final de semana a sua campanha para deputado estadual pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT).
No auditório da Associação Comercial, cerca de 60 pessoas, dentre lideranças e populares, ouviram do candidato que com a falta de consciência política, o voto torna-se uma mera mercadoria de troca onde os maus políticos são os únicos beneficiados. Ao citar o dramaturgo e poeta alemão, Bertold Brecht, afirmou que "o pior analfabeto é o analfabeto político, aquele que não ouve, não fala e não participa dos acontecimentos políticos".
Esta postura foi destacada também pelo professor universitário formado em História, Márcio Rocha, o qual confirmou que a consciência política do seu humano é um dos seus maiores bens. "O fato de o Claudemir estar levantando essa questão, faz dele um candidato diferenciado e propenso representante do povo na Assembléia Legislativa", completou.
Na ocasião, o candidato a deputado federal com o nº 1212 pelo PDT, o jornalista Celso Gomes, reafirmou que nestas eleições o fato de o cidadão não votar em candidatos "fichas sujas" vai mostrar que ele é um agente político consciente. "O voto limpo é a maior arma da sociedade para desbancar os corruptos. Por isso, eu e o Claudemir acreditamos nessa bandeira e em mudanças concretas, principalmente com a Lei da Ficha Limpa em vigor", enfatizou.
Desafios
Em seu discurso, Claudemir falou como legítimo representante da classe dos agentes penitenciários, o que foi endossado pelos vários agentes presentes na reunião.
Segundo ele, um dos maiores desafios é promover a união da categoria que há tempos não é prioridade do Governo. "Somente com essa união de forças, vamos conseguir promover as mudanças necessárias na classe e na segurança pública como um todo, onde sem dúvida, a sociedade se beneficiará com uma prestação de serviço de qualidade na área", garante.
As propostas de valorização da classe vão desde a luta pela aprovação de um Estatuto e a reformulação do Plano de Cargos e Salários, como pela criação da Polícia Penal (PEC n° 308/04). "Somente vamos ser reconhecidos enquanto classe, que hoje é tido como uma sub-categoria, quando alcançarmos essas vitórias, além de buscarmos melhores condições de trabalho para o profissional", afirmou Claudemir.
"Quando você vai fazer uma declaração de imposto de renda, existe a figura do policial militar, do civil, mas não a do agente penitenciário. Ele precisa entrar lá como outras qualificações. A Polícia Penal vai inserir o agente penitenciário no contexto da segurança pública", completou.
Em relação às outras áreas de atuação, o candidato afirmou que a educação é um dos pilares da sociedade e, como deputado e militante de um partido defensor da causa, estará sempre em defesa das políticas públicas que incentivem e melhorem esta área. "É necessário investir mais no setor, invés de mais presídios, pois uma coisa está relacionada à outra", diz.
Afirma ainda, que o Estado gasta muito mais com o indivíduo preso, em torno de 1.250 reais mensais, enquanto que o Governo dá uma Bolsa Família de 50 a 70 reais. "Se investisse mais em educação e outros serviços básicos como saúde e infra-estrutura, isso seria muito mais barato para o Estado", enfatiza.
"A repressão do crime daria mais certo se a sociedade tivesse políticas públicas preventivas nas áreas de educação e saúde. Como isso não ocorre constantemente, o indivíduo acaba recebendo essa atenção básica somente dentro da prisão, o que encarece muito ao Estado. Como deputado, estarei viabilizando ações neste sentido", conclui Claudemir.
Ao final, Claudemir Pereira agradeceu o apoio da categoria e de representantes de outros segmentos presentes e apresentou o hotsite da sua campanha para que qualquer cidadão possa conhecer um pouco mais do que pensa e propõe. O endereço eletrônico é www.claudemir12444.com, e contém também o Twitter (www.twitter.com/claudemirpvh), Orkut pessoal e outros contatos.