Numa decisão unilateral do Consórcio da Usina de Santo Antônio, as obras continuam paralisadas no canteiro de obras do Rio Madeira. Mais de 10.000 trabalhadores estão em casa e nos alojamentos da empresa na capital de Rondônia. A parada da obra é por tempo indeterminado.
Como já está se tornando práxis, nenhuma informação foi passada para a comunidade sobra a paralisação das obras, causando uma grande desinformação. A irresponsabilidade demonstrada por setores da empresa em Rondônia é lamentável. Enquanto isso,denuncias de morte por acidente de trabalho, maus tratos e assédio moral continuam a chegar nas redações do jornais de Rondônia.
Entre as inúmeras denúncias, que já estão se transformando em “lenda urbana” na capital, existe a de um trabalhador que teria caído no meio da concretagem do vertedouro. Segundo a “estória” que circula na capital, como a empresa se recusou a parar o serviço, o cadáver do homem estaria “concretado” no paredão de cimento, que seria sua “última morada”. O caso já foi até apelidado como o “fantasma de Santo Antônio”
Outra denúncia, esta mais consistente, sem entrar no “sobrenatural”, afirma que parte da concretagem estaria “ruída” e que a retirada de trabalhadores do canteiro seria para a empresa fazer um serviço de “reparo e maquiagem” nas estruturas do paredão de concreto. A presença de funcionários no canteiro de obras poderia deixar a informação vazar.
Com a palavra o serviço de comunicação da empresa.