Concorda-se que o cidadão tem que se capacitar, mas funcionários comissionados terem suas faculdades pagas pelo cidadão portovelhense é uma afronta que deve ser corrigida pelos órgãos fiscalizadores.
Foto: Divulgação
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O prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, assinou nesta sexta-feira (11) convênios no valor de R$ 9 milhões, 959 mil com a empresa Energia Sustentável do Brasil (ESBR), responsável pela construção da UHE de Jirau.
Entre os convênios assinados, um chama a atenção.
De acordo com release enviado pela assessoria do prefeito, o executivo estaria visando o “fortalecimento institucional da administração pública, por meio da capacitação técnica de secretários municipais, secretários adjuntos e coordenadores, com cursos de MBA em administração pública”. Para tanto, destinou 280 mil reais da compensação social das Usinas para ser gasto com a educação dos secretários municipais.
Ficam as perguntas? Para ser nomeado para cargo tão relevante na administração municipal o cidadão não teria que já possuir conhecimento especifico? Quanto tempo dura o MBA? Se for mais de um ano e meio, quando terminar o “aprendizado”, também já terá terminado o mandato petista em Porto Velho? Onde os secretários municipais vão aplicar seus conhecimentos adquiridos?
Por que o povo tem que pagar para os “afilhados” do prefeito estudarem? Não seria melhor aplicado o dinheiro se fosse feita a qualificação dos profissionais concursados do município, que ficarão atendendo o “povão” quando passar a “tsunami vermelha” que assola a capital.
O prefeito ressalta no seu “release” a importância da assinatura do convênio referente ao MBA em Administração Pública “Precisamos capacitar os nossos auxiliares para que eles possam acompanhar as novas demandas que a cidade vem apresentando com o crescimento econômico e também populacional que o município apresenta”, disse Sobrinho.
Concorda-se que o cidadão tem que se capacitar, mas funcionários comissionados terem suas faculdades pagas pelo cidadão portovelhense é uma afronta que deve ser corrigida pelos órgãos fiscalizadores.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!