Associação Comercial de Rondônia relata que com o reasfaltamento da BR-319 levará a derrubada da floresta em regiões intocadas da Amazônia, e o Brasil vai ter dificuldades em manter os compromissos de combate ao desmatamento. Com o passar dos anos, o trecho entre Manaus e Humaitá foi sendo retomado pela floresta e ainda em diversos trechos, não é possível ver sequer vestígios do asfalto. Na história recente da Amazônia, o objetivo era desmatar. Não havia nenhuma preocupação com desmatamento, mas a idéia atual daqueles que se preocupa com o meio ambiente, é extrair o máximo possível de benefícios com o menor impacto possível.
O presidente da Associação, Vanderlei Oriani, é favorável com a idéia que a Br-319 deveria ser substituída por ferrovia, pois as estradas representam uma ameaça às florestas por estimular o desmatamento.
A opção de Ferrovia em vez de estrada foi defendida por um tempo, mas abandonada com o passar dos anos. Criticas relevante a esta pavimentação da Br-319, resume que a estrada atende a interesses eleitorais de Miguel de Souza e não a benefícios do Estado, por isso o desinteresse com a diversidade biológica que existe em nossa região.
O raciocínio é que uma ferrovia preveniria migrantes, grileiros e fazendeiros de entrar nas áreas ao longo da ferrovia e espalhar o desmatamento. Através de pesquisas realizadas pela Associação Comercial de Rondônia descobriu que havia o interesse do BNDES em financiar o projeto, analisando que o maior custo na construção de uma ferrovia seria compensado pelo valor da emissão de carbono evitada e pela taxa mais baixa de desmatamento. O fato fundamental nos argumentos para uma ferrovia é que a ferrovia deve ser em vez de (e não além de) uma rodovia.Uma ferrovia realmente provocaria menos desmatamento ao longo da rota e, assim, seria mais desejável do que uma rodovia. Porém, é importante lembrar que o desmatamento que se esparrama a partir da rodovia é apenas uma parte do impacto.
Seria muito mais barato do que as outras opções e, acima de tudo, evitaria os grandes impactos ambientais inerentes à abertura de uma área vasta aos processos destrutivos do arco de desmatamento. Mas, infelizmente, esta opção não soa atraente ao discurso político.