Na tarde desta terça-feira, 9, o juiz Valdeci Ramos (foto) confirmou ao jornalista Alessandro Lubiana, que expediu dois mandados de prisão preventiva. Um deles contra a servidora Thais Santos D´Avila e o segundo contra um homem que está foragido. Juiz disse que o fato está sob investigação na Polícia Civil de Ji-Paraná e o motivo da prisão se deu porque houve uma denuncia de que a servidora participava de um esquema que desvia através de uma folha paralela dinheiro público.
A fraude foi detectada e chegou na justiça através de uma procuradora do município e depois confirmada pelo secretário de Saúde José Batista que comandava a pasta de administração desde o inicio de 2005 até o ano passado. Ao ouvir o relato dos dois o juiz decretou as duas prisões preventiva.
No momento da prisão, a servidora passou mal e foi internada sob escolta policial em hospital particular da cidade. Fontes dão contas de que a acusada receberá alta no final desta terça-feira e será encaminhada ao presídio.
A prisão foi decretada pelo Juiz Valdeci Ramos, em seu plantão. Porém, o caso foi distribuído para a 2ª vara criminal sob o comando do juiz Edvaldo Fantini, que está de férias. O juiz Valdeci Ramos disse ainda na tarde desta terça-feira que não decretou segredo de justiça no caso como estava sendo divulgado.
O esquema
De acordo com informações levantadas pela reportagem a servidora que é funcionária de carreira do município exercia cargo de confiança no setor de folha de pagamento. Há informações extra-oficiais de que era possível gerar dois pagamentos de um mesmo servidor. Uma oficial e outra paralela. O dinheiro desviado era depositado em uma única conta do Banco do Brasil em Jaru. A Policia investiga a possibilidade de a fraude estar sendo praticada desde 2007 e os envolvidos podem ter desviado perto de 2 milhões de reais dos cofres do município de Ji-Paraná
O prefeito Bianco estava em Porto Velho e vai divulgar uma nota oficial hoje ou amanhã quarta-feira a imprensa dando a versão oficial da prefeitura. O procurador do município, Armando Reigota está acompanhado as investigações na delegacia de polícia.
Ninguém da prefeitura quis se pronunciar antes da nota oficial. A reportagem falou por telefone com o delegado Regional Alexandre Árabe que está de férias, ao tentar falar com a delegada Renata Stela que está seu lugar não foi possível porque a mesma não atendeu a ligação da reportagem.