O núcleo de apoio da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) de Porto Velho, localizado na rua Rui Barbosa, no bairro Arigolândia, região central da capital, está sem telefone há mais de seis meses. Uma funcionária que não quis se identificar disse para a reportagem na manhã desta segunda-feira (14) que perdeu até a prática de fazer ligação telefônica para municípios do interior do estado.
A reportagem do Rondoniaovivo procurou e questionou Raimundo Nonato, responsável pelo núcleo de apoio da FUNAI na capital, sobre a falta de comunicação no núcleo de apoio por tanto tempo. Raimundo Nonato explicou que a Fundação Nacional do Índio está passando por uma nova reestruturação em todos os seus departamentos no território brasileiro e por isso as deficiências estão notórias.
A reportagem questionou se ele, como responsável pelo núcleo de apoio da FUNAI em Porto Velho, tinha conhecimento sobre um projeto de um instituto internacional em companhia do Google Maps junto com os índios Suruís, onde iria ser feito a demarcação territorial na região da tribo, localizada em Cacoal, com o intuito de coibir o desmatamento. Raimundo Nonato alheio a informação contida na pergunta, não soube explicar e encaminhou a reportagem para falar com um jovem da tribo Suruí, que meio receoso não soube explicar sobre o tal projeto do Google Maps.
LIXO DEMAIS
Raimundo Nonato ainda ressaltou que não tem nenhuma autonomia sobre o local, pois a reportagem constatou a precariedade nas condições de habitação do núcleo de apoio da FUNAI em Porto Velho. O acúmulo de lixo dentro da dependência mostra que a própria fiscalização ambiental da FUNAI do núcleo é ineficaz. A reportagem tentou encontrar o chefe da fiscalização ambiental da FUNAI, mas foi avisada que ele não estava no local.
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