O homem citado na matéria/nota assinada por Pedro Soares (funcionário da Câmara Municipal de Porto), acusado de ter intimidado segurança do parlamento municipal sob a alegação de que era “policial civil”, se identificou como Nilton Souza e emitiu uma nota para o Rondoniaovivo contando a sua versão dos fatos. Confira abaixo a nota de defesa:
“No dia 02/11/09 aconteceu uma sessão especial no bairro Ronaldo Aragão, no qual foram convocados pela chefe de segurança e transporte todos os seguranças da Câmara Municipal de Porto Velho para estar presente naquela sessão,comparecendo apenas o segurança Airton Canuto, conhecido pelo apelido de “Capoeira”,deixando os vereadores e servidores sem a devida segurança para uma eventual situação - uma vez que os mesmo recebem gratificações para estar presente,sendo que o segurança Alfredo Luiz não compareceu à sessão.
No dia seguinte Alfredo foi até o gabinete onde se encontrava a diretora para apresentar um atestado dizendo que não foi a sessão porque estava no dentista logo no horário da sessão!! Momento em que a diretora o orientou da seguinte forma: que iria receber seu atestado e anexar na sua folha de ponto e em seguida encaminharia ao departamento competente que é o DRH (DEPARTAMENTO DE PESSOAL) momento em que Alfredo ficou furioso e alterado falando em tom muito alto, dizendo a seguinte frase: “Que a minha folha de ponto está na sala da segurança e quem ousar a colocar falta vai se ver comigo”. Deixando a diretora completamente constrangida e se sentindo ameaçada, já que esse tipo de escândalo é conhecido pelos funcionários da Casa por parte do segurança Alfredo, que tenta intimidar as pessoas daquela Casa quando não consegue seus objetivos.
Diante da situação do ocorrido e temendo uma suposta agressão por parte do segurança Alfredo, a chefe de segurança comunicou o fato ao seu esposo,que no dia 05/11/09 por volta das 8h40 procurou o Alfredo conciliatoriamente para ele explicar o motivo da ameaça e o que ele quis dizer com a frase: “quem ousar colocar a falta vai se ver comigo (?)”. Vai se ver comigo tem várias interpretações,eu entendo como uma ameaça conforme consta no art. 147 do Código Penal, mas como a educação dele é limitada e como de costume começou a dar seu show, novamente falando em voz alta, Em momento algum eu o desacatei, apenas fui para esclarecer a situação e resolver de forma a não criar conflitos e em hipótese alguma eu me identifiquei como policial. Já Pedro Soares é velho conhecido em se intrometer nos trabalhos das pessoas inclusive na segurança, como era de costume em legislaturas passadas. “Foi quando certo dia eu falei para ele fazer o seu serviço e deixar de atrapalhar o dos outros”.