Segundo relatos de moradores das imediações, parte da estrutura do galpão de ferro, também importado, já teria sido removida por um homem que comercializa ferro-velho. O projeto é bancado pelo Governo Federal, através do Ministério dos Transportes, com co
Foto: Divulgação
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A lendária Estrada de Ferro Madeira Mamoré que desde sua desativação vem sofrendo constantes desmanches na sua história está sofrendo neste momento, mais um ataque patrocinado com recursos do Governo Federal. A antiga “serraria da 11” como era conhecida a oficina que serrou todos os dormentes da EFMM foi demolida para dar lugar ao novo terminal hidroviário de Porto Velho. Resta em pé, uma antiga caldeira datada do inicio do século passado. A peça teria sido construída na Alemanha e transportada de barco até Porto Velho. De acordo com o responsável pela obra, uma máquina de grande porte (fotos) irá remover a peça histórica na tarde desta quinta-feira (26), levando-a para destino não divulgado.
Segundo relatos de moradores das imediações, parte da estrutura do galpão de ferro, também importado, já teria sido removida por um homem que comercializa ferro-velho. O projeto é bancado pelo Governo Federal, através do Ministério dos Transportes, com contrato nº 14.0674/2008 no valor de R$13.214.743,77. A prefeitura de Porto Velho é parceira na construção.
Vale ressaltar que em 2004 o “IPHAN, no uso das atribuições que lhe confere o inciso V do art. 21 do Decreto n° 5.040, de 07 de Abril de 2004, e considerando: Que o Conjunto Histórico, Arquitetônico e Paisagístico da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), formado pelo Pátio Ferroviário, os Oito Quilômetros de estrada de ferro que vai da Estação Central até a Estação de Santo Antônio, as Três Caixas D’água e o Cemitério da Candelária, na Cidade de Porto Velho-RO, em razão de possuírem um excepcional valor cultural, são monumentos integrantes do Patrimônio Cultural Brasileiro, na forma e para os fins do Decreto-Lei 25/37”. Fique claro que a “Serraria das 11” fazia parte do complexo de oficinas que construíram a EFMM, além do valor arquitetônico do inicio do século 20, sem contar no valor cultural.
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