Após fábrica de bola Secretaria de Justiça inaugura ateliê na unidade prisional Ênio Pinheiro

Após fábrica de bola Secretaria de Justiça inaugura ateliê na unidade prisional Ênio Pinheiro

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Foto: Divulgação

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A fábrica de bolas da penitenciária Ênio Pinheiro, fruto do projeto Pintando a Liberdade, completou 10 anos de vida neste último mês de outubro. E, para comemorar a data, o projeto ampliou seu campo de atuação. A partir deste mês de novembro, mais 44 detentos entraram no Pintando a Liberdade. Agora, além da fábrica de bolas, onde se produz mais de 500 bolas por mês, um ateliê com mais de 23 máquinas profissionais vai confeccionar, aproximadamente, 4 mil camisas e camisetas por mês. Quarenta presos começaram nesta segunda-feira (23), o curso de corte e costura com duração de 160 horas. São duas turmas de 20 reeducandos e mais quatro detentos que trabalharão no setor de serigrafia.
 
Os 44 detentos que, a partir de hoje fazem parte do ateliê, vão receber, assim como os que trabalham na fábrica de bolas, um salário mínimo por mês e o benefício da remissão de pena, no qual o preso reduz 1 dia de pena por 3 dias de trabalho. “Só foi possível ampliar o Pintando a Liberdade com o apoio financeiro do Governo do Estado que, através da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), aprovou recursos na ordem de 2 milhões e meio de reais para serem usados nos próximos 4 anos”, afirmou Claudio Franklin Simas Brandão, coordenador técnico do projeto.
 
A produção do ateliê, que será de, aproximadamente, 4 mil peças por mês, nesta primeira fase vai uniformizar os agentes do sistema prisional e funcionários administrativos. “Mais de 6 mil peças serão entregues nos próximos meses”, informou o gerente de produção, Marivaldo Córdula de Oliveira. Sobre o processo de seleção dos apenados para trabalhar no ateliê, Marivaldo disse que é feita uma rigorosa seleção, onde apenas os de ótimo comportamento são escolhidos.
 

“Estou muito feliz por ter essa oportunidade de me ocupar com algo que posso fazer quando eu sair daqui”, disse um detento que pediu para não se identificar. “Além de reduzir minha pena, ainda vou poder ajudar minha esposa e meus filhos com o salário que vou receber trabalhando aqui no ateliê”, completou.

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