USINAS - Membros do MAB discutem problemas de reassentamento de famílias ribeirinhas e marcam audiência pública – Confira vídeo

O coordenador regional do MAB-RO, Océlio Muniz, disse que os moradores que integram as comunidades ribeirinhas de São Carlos, Joana Darc, Linha Triundo, Candeias, Itupuã do Oeste e outras regiões, estão tentando lutar para garantir legalmente o que é de d

USINAS - Membros do MAB discutem problemas de reassentamento de famílias ribeirinhas e marcam audiência pública – Confira vídeo

Foto: Divulgação

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Militantes do MAB – Movimento dos Afetados por Barragens – se reuniram no último final de semana para discutir uma série de resoluções sobre o fortalecimento da sua base no que tange às reivindicações junto aos consórcios responsáveis pelas construções das usinas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia.
 
O coordenador regional do MAB-RO, Océlio Muniz, disse que os moradores que integram as comunidades ribeirinhas de São Carlos, Joana Darc, Linha Triundo, Candeias, Itupuã do Oeste e outras regiões, estão tentando lutar para garantir legalmente o que é de direito em relação às compensações estabelecidas. Serão realizadas duas assembléias com os atingidos por barragens e que na expectativa de Océlio espera-se a participação de cerca de 300 pessoas na comunidade São Carlos para discutir com representantes das empresas onde a pauta será o reassentamento das famílias daquela área.
 
MUTUM SEM INFORMAÇÃO
 
Océlio disse que muitas famílias em Mutum-Paraná, onde o MAB esteve recentemente, estão insatisfeitas com as propostas apresentadas pela Energia Sustentável e querem uma contraproposta mais digna.
 
“As informações a respeito das recolocações dessas famílias não estão chegando à população local, o povo daqui não tem informação nenhuma. O MAB está propondo e convidando a sociedade para uma audiência pública no dia 28 de novembro, onde será discutido o que de fato a empresa tem para oferecer às famílias que serão afetadas pela usina de Jirau”, disse Océlio.
 
O coordenador ressaltou também que o MAB já expediu convites para o Ministério Público, Prefeitura de Porto Velho, além de deputados e vereadores. Océlio quer com essa audiência pública expor situações conflitantes que ocorrem nas regiões onde as comunidades que deveriam ser beneficiadas com compensações das Usinas estão passando com a falta de informações e a penúria do que ele chama de “descaso” do poder público municipal.
 
 
Os questionamentos a ser feitos na audiência são muitas e giram, principalmente, em torno das dúvidas dos moradores e pequenos comerciantes de Mutum-Paraná. “Nessa região é necessário os representantes da empresa e do poder público conhecer as famílias e estudar cada caso, saber que problemas esse povo enfrenta no seu dia-dia. As questões, a saber, são: essas famílias vão ser todos operários da Energia Sustentável? Como fica a realocação dos ribeirinhos para uma área determinada sem que eles percam sua cultura nativa? A audiência pública é para isso”.
 
REASSENTAMENTOS
 
O MAB tem acompanhado em reuniões as situações que vem ocorrendo em São Carlos e Jacy-Paraná. No domingo (15) foi feito uma reunião com cerca de 100 famílias em São Carlos, para discutir reassentamentos e recolocações, onde foi decidido que se deve discutir junto ao consórcio um plano de desenvolvimento local para aquela comunidade.
 
Já em Jacy-Paraná, segundo Océlio, houve um aumento considerável de violência, pontos de vendas de drogas e prostituição. O distrito se encontra sem saúde e educação adequada para a demanda, mesmo com o aumento populacional por conta da obra Jirau.
 
“Nó da MAB questionamos o modelo de negociação que os consórcios de energia da usinas, sobre as indenizações para as famílias que possuem três casas e só vão receber uma. Na verdade as famílias que não querem sair de onde estão pagam para ir morar nas vilas”, reportou o coordenador do MAB.
 

Ainda mais grave outra denúncia diz respeito a falta de sustentabilidade das agrovilas de Engenho Velho – no meio rural -. Dar infra-estrutura a essas famílias com área de produção e com áreas coletivas são duas maneiras encontradas pelo MAB para colocar na pauta da audiência pública.

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