Moradores e comerciantes do bairro Ulisses Guimarães na manhã desta quinta-feira (01) se dirigiram até o 5° Batalhão da Polícia Militar para informar ao Major/PM Almeida e seus subordinados, sobre a “onda de assaltos” que vem acontecendo naquela localidade, pois, de acordo com os denunciantes, na última semana de setembro, comércios, residências e até uma agência dos Correios foram alvos de assaltos de pequenas quadrilhas que atuam tanto no bairro, quanto nas áreas vizinhas.
Para o presidente da associação do bairro Ulisses Guimarães, Claúdio Pereira Santos, o policiamento comunitário apresenta deficiências notórias e que não tem servido a contento a comunidade. Para exemplificar a deficiência do serviço de vigilância, ele cita o fato de que quando ocorreu um dos assaltos na comunidade um morador foi até o posto policial do Ulisses Guimarães solicitar ajuda, porém os agentes negaram o auxílio, alegando que havia somente dois policiais no posto e não podiam deixar a base desguarnecida.
“A comunidade pede que o policiamento seja reforçado no Ulisses Guimarães, de forma urgente. Não agüentamos mais esses bandidos no interior da nossa comunidade, agindo ao bem querer, sem respeitar ninguém e provocando medo e insegurança em nossos lares”, disse Claúdio, não escondendo sua indignação.
O presidente da associação de moradores, ainda ressaltou que em meados de 2008 a mesma comissão de moradores e comerciantes foi até o Comando Geral da Polícia Militar solicitar mais policiamento naquele setor, em seguida a comissão informou aos policiais do posto comunitário que foram pedidas providências para a base militar. Entre os pedidos estavam: maior número de policiais e uma viatura com três agentes, para atender a região.
“Temos policiais excelentes na capital, que trabalham diariamente pela segurança da comunidade e esse agentes da lei do 5° Batalhão são excepcionais, tanto é que fazem o policiamento da forma como podem”, disse Claúdio.
Ainda de acordo com o líder comunitário na reunião desta manhã de quinta-feira (01), no 5° Batalhão, os policiais lhe informaram que falta logística, ou seja, viaturas e mais equipamentos para que a polícia seja mais eficaz.
VÍDEO PORNÔ
Um comerciante que não quis se identificar para a reportagem falou que os bandidos também estão aliciando menores de idade do sexo feminino para que elas participem de filmes pornôs caseiros e que pagam para cada “atriz” um suposto cachê de R$ 50,00 (cinqüenta reais) pela atuação. Segundo o comerciante estes filmes seriam distribuídos na comunidade e para vendedores ambulantes de toda a capital a preços populares.
PROVIDÊNCIAS
O Major/PM Almeida em companhia do sub-tenente/PM Vilela e demais policiais que fazem o monitoramento da zona Leste, principalmente do bairro Ulisses Guimarães, disse que as providências serão tomadas em breve, de forma inteligente e eficaz para que a sociedade daquele bairro tenha o seu conforto e segurança de volta.