O deputado estadual Alexandre Brito (PTC) defendeu nesta terça-feira e na Assembléia Legislativa a imediata ação do Ministério Público Estadual para impedir a veiculação da publicidade da Prefeitura Municipal de Porto Velho, “por não se encontrar respaldada na verdade, configurando-se, na prática, uma tentativa criminosa de enganar a população e subtrair vantagem política”.
De acordo com o deputado Alexandre Brito, “em três casos a campanha publicitária da Prefeitura de Porto Velho exagera na prática da mentira, numa clara demonstração de se tratar de uma estratégia para enganar a população, e ‘mascarar’ a realidade dos fatos. Ele citou os seguintes exemplos: Reforma da Avenida Pinheiro Machado; atendimento na rede pública municipal de saúde; e as ações na rede de água e saneamento básico na capital.
Segundo o deputado, “ é revoltante se constatar nas emissoras de televisão e rádio a publicidade referente ao atendimento na rede pública de saúde quanto ao fornecimento de remédios, consultas e a disponibilização permanente de médicos”. Na realidade, diz o parlamentar, se constata a falta de medicamentos, de médicos, de exames em todos os postos de saúde e policlínicas, “fatos agravados com o massacre dos pacientes obrigados a esperar por longo tempo sem a certeza de atendimento”.
Outro “caso gravíssimo” apontado pelo deputado é a ação do Governo Estadual, através da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia – Caerd, no trabalho de ampliação das redes de abastecimento de água e esgoto na capital, com recursos estaduais e repasses do Governo Federal através do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. “É vergonhoso e revoltante a Prefeitura de Porto Velho investir somas expressivas de recursos financeiros para divulgar a mentira, pois estas obras não têm um centavo de investimento da administração municipal”, complementou.
Ao concluir, destacou o parlamentar que a Prefeitura de Porto Velho não tem nenhum tipo de convênio com o Governo para a execução destas obras da Caerd, e neste sentido, pediu a intervenção imediata do Ministério Público para impedir a continuidade “desta prática criminosa”. Ele lamentou que enquanto a Prefeitura se nega a colocar em funcionamento um Pronto Socorro Municipal, “disponibiliza recursos para suas campanhas publicitárias milionárias e mentirosas”.