PONTA DO ABUNÃ - Após confronto manifestantes só negociam com autoridade da esfera federal
Foto: Divulgação
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A comissão do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO), formada por Hedson Matsusuke Tatibana (diretor geral), Edirlei de Souza e Ítalo Sidin (assessores), chegou logo após as 18 horas, quando tentou mostrar a liderança do movimento que bloqueou a BR 364 - representada por Aparecido Bispo, da Cooperativa de Agricultores de Extrema -, no quilômetro 1040, 360 Km de Porto Velho, a situação do processo que viabiliza a criação do município de Extrema de Rondônia através de um plebiscito e que atualmente se encontra no Tribunal Superior Eleitoral (Recurso Especial Eleitoral n. 28560).
O TRE-RO propôs a realização de uma audiência pública em data a ser marcada onde estaria um representante do TSE junto com uma comissão de moradores da Ponta do Abunã (que comporta os Distritos de Califórnia, Fortaleza do Abunã e Extrema), e seria definida a situação do processo que viabilizaria o plebiscito na localidade.
Irredutíveis, os manifestantes rechaçaram qualquer negociação com autoridades tanto da capital quanto da esfera estadual. A liderança do movimento se queixou que nos três dias de paralisação da BR 364, nenhuma autoridade do governo Estadual e municipal (de Porto Velho), assim como vereador, deputado e senador, esteve no local para conversar com a população. Os manifestantes exigem que um representante do Tribunal Superior Eleitoral, da esfera federal, se dirija até a localidade para apresentar a real situação do processo para a realização do plebiscito, e que dê garantias na celeridade do julgamento do recurso, impetrado pela Procuradoria Regional Eleitoral - que alegou que a criação de municípios na atualidade fere o que diz a Constituição Federal (artigo 18, § 4º).
O movimento de paralisação permanecerá até a chegada desse representante, enquanto isso jornalistas do Acre disseram para a reportagem do Rondoniaovivo.com que muitas localidades acreanas já sentem o efeito do isolamento do Estado promovido pelo bloqueio. Pois com centenas de caminhões paralisados ao longo da BR, o abastecimento de combustíveis e víveres já são sentidos.
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