OLAVO PIRES - MP denuncia envolvidos no assassinato; mandantes do crime ainda estão a solta - Confira íntegra da Decisão

OLAVO PIRES - MP denuncia envolvidos no assassinato; mandantes do crime ainda estão a solta - Confira íntegra da Decisão

OLAVO PIRES - MP denuncia envolvidos no assassinato; mandantes do crime ainda estão a solta - Confira íntegra da Decisão

Foto: Divulgação

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Na manhã desta quinta-feira (25) a Promotora de Justiça Rosângela Marsaro, da Promotoria do Júri do Ministério Público de Rondônia, concedeu entrevista coletiva à imprensa estadual informando que 90% do inquérito de 15 mil volumes, com cinco mil paginas, do caso Olavo Pires foi concluído, pois os três principais executores do assassinato do ex-Senador estão presos, são eles: João Ferreira Lima, detido em Minas Gerais (MG), Carlos Leonor de Macedo, detido no Belém (PA), e Euro Bezerra do Carmo, que se encontra em Rondônia (RO).

Segundo a promotora,  a denúncia contra os executores e partícipes do crime foi feita pelo Minitério Público de Rondônia e enviada para o Juiz da 1º Vara do Tribunal do Júri, Edvino Presczevski, que acatou o pedido de decretação da prisão preventiva dos noves denunciados no caso: Roberval Luzi Magalhães, Carlos Leonor de Macedo, João Ferreira Lima, Lázaro Peris Botero, Euro Bezerra do Carmo, Braz Rocha Gonçaves, Godofredo Passos Ferreira, Ademir Santos e José Carlos Cavalcante e Brito para a garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e garantia de aplicação da lei penal, com base no artigo 312 e seguintes do Código do Processo Penal.

Olavo Pires foi executado com rajadas de metralhadora na noite do dia 16 de outubro de 1990, em frente à empresa Vepesa, uma revendedora de máquinas pesadas, na Avenida Jorge Teixeira, em Porto Velho. O político disputava o segundo turno das eleições .

De acordo ainda com a Promotora Rosângela Marsaro, o que está faltando agora é a prisão dos mandantes do crime, pois o MPE requisitou ao Delegado Márcio Mendes a dar continuidade as investigações que está sendo sendo realizada pela Delegacia Especializada em Crimes contra a Vida, de Porto Velho.

O Ministério Público concluiu que os denunciados praticaram o crime por motivo torpe, já que foram contratados por terceiros, ainda não identificados nos autos, para assassinar Olavo Pires, mediante promessa de receberem, como pagamento, a quantia de três quilos de ouro.

O CRIME - De acordo com as investigações, Olavo Gomes Pires Filho chegava à sede da empresa Vepesa – Motorauto, de sua propriedade, por volta das 21 horas do dia 16 de outubro de 1990, para participar de uma reunião com um grupo de professores que já o esperavam em frente ao local. Ao descer do veículo que o trazia, o então Senador Olavo Pires  foi surpreendido por Roberval, Carlos Leonor e João Ferreira, que infiltrados entre os participantes da reunião e sem possibilitar qualquer chance de defesa, desferiram vários disparos, atingindo-lhe a parte posterior do tórax e a cabeça, causando morte instantânea.

Euro Bezerra do Carmo, Braz Rocha Gonçalves, Godofredo Passos Ferreira e João Delai teriam monitorado a vítima, momentos antes de sua execução, repassando as informações de sua localização aos seus executores. Para tanto, fizeram uso de um segundo veículo VW Gol, cor branca, placa BM 0386, pertencente à frota da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia.
Já José Carlos Cavalcante de Brito auxiliou materialmente os denunciados Godofredo Passos Ferreira, Euro Bezerra do Carmo, Braz Rocha Gonçalves e João Delai, fornecendo-lhes o veículo Gol, que se encontrava sob sua responsabilidade para ser utilizado no monitoramento de Olavo Pires Filho, bem como para desvirtuar o foco das investigações policiais, com o nítido objetivo de dificultar a identificação dos envolvidos.

O denunciado Ademir Santos, ciente do plano homicida perpetrado para assassinar o então Senador Olavo Gomes Pires, auxiliou materialmente os denunciados Roberval, Carlos Leonor e João Ferreira, fornecendo-lhes as armas usadas para matar a vítima.

No que tange ao (s) suposto (s) mandante (s) do crime, o Ministério Público requisitou ao Delegado Márcio Mendes a continuidade as investigações, medida esta que já está sendo implementada na Delegacia Especializada em Crimes contra à Vida de Porto Velho.
 

CONFIRA A ÍNTEGRA DA DECISÃO DO JUIZ CLICANDO AQUI

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