Até Quando, Sobrinho? – Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Até quando, Catilina, continuará abusando da paciência do povo romano? Foi o que perguntou Caio Túlio Cícero, ao arquiinimigo Lucius Sergius Catilina, em célebre discurso proferido do Senado, dando início, assim, as famosas catilinárias.
 
Até quando, o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, do PT, continuará tripudiando sobre as legítimas aspirações e conquistas dos servidores municipais?
 
Essa indagação ocorreu-me, com mais força, na última segunda-feira, quando o prefeito reduziu, abruptamente, por decreto, o valor das horas extras pagas a servidores da Semusb e Semob.
 
Segundo a presidenta do Sindicato dos Servidores Municipais (SINDEPROF), vereadora Ellis Regina, os mais prejudicados com isso serão os alunos do ensino fundamental e das creches. Simples: quem vai querer ficar enfiado o dia inteiro dentro de uma sala de aula para ganhar menos de quinhentos reais. Será que o professor Roberto Sobrinho teria coragem de entrar nessa canoa furada?
 
Se o prefeito tem sido um carrasco para com servidores municipais, o mesmo se não pode dizer com relação a uma legião de “companheiros”. Prova disso são os inúmeros cargos comissionados e as funções de confiança, criados para acomodarem petistas e cabos eleitorais.
 
A pretexto de dotar a máquina municipal de uma estrutura moderna, capaz de atender as demandas sociais, com eficiência e celeridade, o prefeito tem promovido um festival de sinecuras, numa rapidez impressionante, capaz de fazer inveja a um experiente velocista.
 
No apagar das luzes do ano passado, várias secretarias foram reestruturadas, com a conseqüente criação de cargos e a mudança de nomenclaturas de outros.
 
A insensatez do petismo ainda não lhe proporcionou condições para perceber que o município não pode continuar mergulhado no abismo da incompetência, do fisiologismo e do afilhadismo, que impedem o seu desenvolvimento e contribuem para aviltar o salário dos que prestam serviços à máquina oficial, em alguma coisa assim como se a pessoa trabalhasse o mês inteiro e, no final, nada recebesse como compensação pelo seu labor.
 
A ninguém é licito ignorar, que, no estágio em que se encontram as coisas, que medidas administrativas sérias precisam ser tomadas, para impedir que o desespero se aposse das camadas sociais, com relevo para o funcionalismo.
 
O município de Porto Velho está sangrando, resultado da incompetência da atual administração, que não tem planejamento nem propostas consistentes, capazes de retirá-lo do abismo no qual foi lançado.
 
 
No dia 2 de janeiro deste ano, por força da Lei Complementar nº. 331/2009, o prefeito reestruturou a Secretária Municipal de Regularização Fundiária e Habitação (SEMUR). Agora, quatro meses depois, volta o dirigente comunal a mexer na organização da SEMUR.
 
A novidade, porém, é a criação do cargo de Coordenador de Uso Capeão. O número de Assessor Executivo Especial subiu de quatro para 12. Também foram criados 12 cargos de Assessores Executivos Nível I; quatro de Nível II, e 17, de Nível III. É por isso que não há dinheiro para pagar salários decentes aos servidores. Até quando, Sobrinho?
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