A capital de Rondônia está convulsionando. Está moída, espancada, estraçalhada. Parece que um pit-bull pegou a coitada e descarregou toda sua violência animal.
Buracos por toda a malha viária asfaltada. Toda, sem exceção. Nos mais de oitenta por cento que não possui asfalto, a situação é pior. Crateras, buracos, lama ( muita lama), algumas estão intrafegáveis, apropriadas para a pratica de rally. Na saúde, na iluminação pública, na limpeza da cidade, tudo está “esculhanbado”.
Estou de saco cheio de reportar estes e outros desmandos da atual (reeleita) administração. Nossa querida Porto Velho recebeu mais de 600 milhões do Governo Federal nos últimos cinco anos. Cadê este dinheiro? Cadê as obras? Só encontro esqueletos e arremedos do que poderia ser um grande e funcional beneficio para a comunidade. Mas está tudo parado, jogado, abandonado.
Estou apurando com mais profundidade o que de fato está acontecendo com as obras com recursos federais que estão paradas da capital. Noventa por cento delas estão atrasadas (abandonadas em alguns casos). Em todas, fica claro que s paralisações é culpa da atual administração, que não tem competência para gerenciar tamanha quantidade de obras e recursos. São ruins de serviço. Não são empreendedores. E estão muito mal acompanhados.
O atual grupo que supostamente administra a capital é formado por um grande numero de sindicalistas. É a maioria. Apenas o vice prefeito tem perfil de gestor empresarial. O resto passou os últimos 20 anos, na vida boa dos sindicatos.
Com o caos administrativo, com a malfadada prestação de contas de campanha de Roberto Sobrinho ( imaginem quando forem prestarem contas dos números do município?), com a verdade estampada nas paginas da revista Época, os sindicalistas arrumaram o que fazer, decerto com a intenção de desviar o foco do problema.
Reuniões estratégicas nos sindicatos, arrecadação de recursos, preparação da logística de sonorização e piquetes. Pronto, é disto que eles gostam e entendem. E olha que deve ser altamente rentável, ou você ainda não percebeu os carrões que a galera dos “vermelhos” trafegam pela esburacada cidade.
O planeta passa por uma crise mundial. No começo, uma marolinha financeira segundo o presidente Lula. Agora, uma tsunami que já chegou por aqui. (Aliás, tem ruas daqui que parecem ter sido varridas por uma onda gigante).
O próprio presidente Lula visitou recentemente a capital e pode ver com os próprios olhos a situação de penúria desta cidade. Também ouviu um sonoro e forte “mentiroso” do governador Cassol, ao se referir ao prefeito da capital, Roberto Sobrinho. E olha que o atual prefeito estava presente e teve que engolir o sapo cabeludo na frente do seu ídolo presidencial. Ainda deve estar ecoando no seu ouvido, Mentiroso, mentiroso, mentiroso......
Pois bem, Lula já disse que agora não é hora para lutar por aumentos salariais. A crise é real e todos devem fazer um esforço para tentar manter seus empregos na iniciativa privada. No caso do funcionalismo publico, a preocupação é com os atrasos na folha de pagamento. Os repasses federais para estados e municípios caíram drasticamente, e vai cair mais.
O prefeito sindicalista Roberto Sobrinho também já disse que não tem aumento para os municipais e ponto. Na mesma esteira, Cassol também afirma que o não é a hora para reajuste. É hora de garantir o que já está certo.
Em época de crise, é melhor “um na mão, do que dois voando”.
Pois bem, não é que agora os sindicatos saíram para as ruas para ameaçar a população com greve dos seus funcionários públicos. Teve até um imbecil que afirmou pretender fechar com cadeados os postos de saúde.
Opa, opa, opa. Calma que o “santo é de barro”. Se alguém pegar o dito cujo praticando piquete contra a precária saúde pública de Porto Velho, na condição de cidadão brasileiro e amparado pela constituição, faça um favor ao povo desta cidade, de voz de prisão para este vagabundo e chame a polícia.
Aliás, as mulheres dos policiais militares, através de lideres da associação, estão sendo coaptadas pelas raposas velhas dos sindicatos locais para promover nova greve de PM. Outra sugestão, a primeira teve suas razões de salário. Agora é consenso nacional que não é hora para se criar tumulto.
Sem policia nas ruas da capital, desta vez o Exército Brasileiro deve ser convocado para dar a segurança necessária à ordem local. Ou os sindicalistas esqueceram que as obras das Usinas já começaram e são de interesse nacional. Ou seja, os PMs estão entrando num barco furado.
Mas pelo menos, os sindicalistas, defensores da atual gestão já arrumaram o que fazer. Estão atacando a população, jogando todos contra a administração estadual para desviar a atenção e criar uma nuvem de fumaça sobre a real condição de Porto Velho.
Basta de molecagem. Basta de brincarem com o povo desta cidade. Este é o “modus-operandi” do PT local agir. São da turma do quanto pior, melhor. E, diga-se de passagem, a capital está moribunda, pior do que isso, não há.